Ele um vampiro. Ela uma arqueóloga. Uma maldição os separou há mais de duzentos anos, e desde então ele a busca.
A cada geração uma nova Leah nascia e com ela a oportunidade de Stefan ter um final feliz.
Mundos opostos, porém um destino entrelaçad...
Antes acreditar do que duvidar, que o que vale da vida,
não é o ponto de partida e sim a nossa caminhada.”
Cora Carolina
Capítulo 43
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— Já dizia Confúcio: para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade. Mais que uma promessa, um pacto, prometemos que estaríamos juntas em todos os momentos, não seria agora que faltaria com minha palavra.
Dizia Sophie encarando intensamente a recém amiga. — Me desculpe, não foi uma questão de acreditar no que disse… eu só preciso vê-la com meus próprios olhos, entende?
Helena sorriu, admirava o vínculo que existia entre as duas. Desde o momento em que apanhou Sophie no hotel, ela não parou mais de falar, demonstrando o quanto estava ansiosa. Os olhos treinados viam isso claramente, na forma em que ela retorcia as mãos, na inquietação dos olhos, respiração ofegante e falta de postura, a necessidade de se mover é um dos sinais clássicos. — Claro que sim, entre. - indicou a entrada do elevador. — Você não curte muito automóveis, né? - perguntou para desviar seus pensamentos da situação.
Sophie, parou de estalar os dedos e a encarou confusa — Por que acha isso?
— Bem, é que da primeira vez que a Leah viu a garagem quase surtou.
— Oh, deve ser a ansiedade, te juro, me sinto no automático, minha mente está num estado de confusão. Isso não é nada profissional de se dizer, ainda mais por eu tratar da mente das pessoas, sabe aquela coisa do "mais fácil falar do que fazer ou em casa de ferreiro o espeto é de pau"… - “Otimo! Estou divagando como a Lili” — Enfim, a doutora em mim ficou para trás no instante em que a palavra acidente entrou na jogada. Aquela cabelo de fogo é tudo pra mim!
Tocada Helena a abraçou — Vem cá, você verá com seus próprios olhos e essa agonia vai passar.
As portas do elevador abriram-se, as duas saltaram e entraram no corredor que ligava a sala.
— Eu sei que… - Sophie parou de falar quando mirou o quadro a sua frente - Puta que pariu! Isso é um da Vinci?
— É sim, vejo que assim como a tia, você também o reconhece. - "Pelo menos a obra de arte, chamou sua atenção para fora da prisão dos seus pensamentos" - sorriu.
— Lena, por Sócrates! Estamos falando do quadro mais caro do mundo, não é todo dia que nos deparamos com um Salvator Mundi. Tem noção que ele foi vendido por quase quinhentos mil dólares.
— É, eu sei. - riu puxando-a para que subissem as escadas — Créditos do tio Gu.
— Uau, é de se tirar o chapéu, um aficionado pela arte é tão difícil de encontrar… hoje em dia a tecnologia acabou minando o prazer de contemplar grandes obras. Fala pra mim a última vez que esteve em um museu? - riu — Não precisa, sua cara te entregou. Pois é, para que ir até ele se existe o Google Earth? Só digitar o lugar e ele te leva para um tour virtual. - bufou - Como se fosse possível comparar! O cheiro das telas, das esculturas é algo único. A sensação que percorre a nossa pele, o coração acelerado ao constatar que de fato você está diante da emoção de alguém, imaginar as horas que o artista se dedicou naquela criação… - suspirou — Não tem preço.