Luca Mancini é um mafioso da Cosa Nostra frio e temido por todos, inclusive pelos irmãos mais novos...
Agnes Petrov, filha de um sub chefe da máfia Russa, uma recém formada em medicina veterinária, uma pessoa carinhosa e sonhadora...
Um acidente aco...
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Ahhh! Que ódio!
Aquele desgraçado do Luca me trancou no quarto desde o dia que me acusou de ter matado a irmã dele...
Eu nem se quer sabia que ela era irmã dele, jamais faria algo contra a Eleonora, fiquei arrasada quando soube da sua morte...
Nem se quer conhecia o namorado dela direito, e no dia que eu vi ele não fui muito com o jeito que ele ficava me olhando e encarando outras mulheres..
Não entendo porque o Luca está me acusando de algo que não fiz, porra, ele é mafioso, pode pesquisar e vai descobrir que não fiz parte disso...
Aquela víbora provavelmente também acha isso, por isso me odeia desde que me casei com o Luca, e quase me matou...
Dante ainda não retornou eu acho, não vi nenhum dos meninos por esses dias, apenas Luca e um dos funcionários...
Ele me proibiu de sair e disse com todas as letras que faria da minha vida um inferno, e ele está cumprindo com o que disse...
Até fome estou passando, tem vez que nem trazem almoço pra mim, mal um pão seco e um suco ruim no café da manhã...
Inferno! Ele não tem o direito de me manter em cárcere privado desse jeito, estou enlouquecendo nesse quarto...
Odeio meus pais por ter me sujeito a essa vida miserável, odeio o Luca, odeio todas essas pessoas que acabaram com a minha vida...
A minha única companhia e que ele não me tirou foi o Donny, meu filhote vive me cheirando e lambendo meu rosto tentando me animar...
Ultimamente a única coisa que tenho feito é chorar, chorar de raiva, tristeza, angústia, solidão, medo, estou me sentindo um nada...
Ouço a porta sendo aberta e nem faço questão de olhar, pois sabia que era o Luca, já que e um dos únicos a aparecer aqui...
- Florzinha — ouço a voz do Vicenzo entrando no quarto e me assusto —
- Vicenzo — exclamo surpresa e me sento na cama depressa — você sumiu — sinto minha voz falhar —
- meu irmão me proibiu de entrar em seu quarto e te ver — ele comenta com descrença se aproximando de mim e beija minha testa — sinto muito por isso, loira..
- eu não fiz nada, eu juro — digo com lágrimas nos olhos —
- sei que não, Agnes, desde o início eu e o Dante já acreditávamos que você não era a assassina da nossa irmã — ele diz dando um suspiro —
- Porque seu irmão não acredita? Vocês podem investigar e vai descobrir que não tive envolvimento com esse caso da Eleonora — murmuro triste —
- estamos correndo atrás e vamos provar que você é inocente, Agnes, eu prometo — ele diz sério — sinto muito por não poder fazer algo pra te tirar daqui, infelizmente meu irmão é o Don, ele que manda em tudo — ele ironiza com descrença e suspira —
