Luca Mancini é um mafioso da Cosa Nostra frio e temido por todos, inclusive pelos irmãos mais novos...
Agnes Petrov, filha de um sub chefe da máfia Russa, uma recém formada em medicina veterinária, uma pessoa carinhosa e sonhadora...
Um acidente aco...
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Eu não sabia o que dizer, eu me vi, em dois segundos, beirando o desespero, estava tudo errado, ela não poderia estar naquelas condições.
- Luca — Ela gemeu, fechando os olhos, fazendo força em sua posição sentada. — nossa filha quer nascer.
Não, nós tínhamos planejado um parto em casa com uma equipe gigantesca e especializada, se assim eu já me sentia apavorado, imagine agora, era impensável.
- Dio mio, eu não estou preparado! amor, não posso fazer isso, eu... só não posso! — Arquejei, sentindo tanto pânico que, por um momento, minhas pernas ficaram travadas, eu não conseguia me mexer —
- florzinha! — Vicenzo se aproximou do outro lado da cama com um olhar tenso —
- Maitê, meninos me ajudem — ela implorou e um grito de dor escapou dos seus lábios com outra contração — preciso que me ajudem, sozinha não consigo — seu choro baixinho me deixando ainda mais com apavorado —
- Amor, olha só, você vai ter nossa bambina em casa, esqueceu? — Tentei me convencer do impossível. — Você terá uma equipe enorme, pronta para qualquer coisa.
- Oh, Deus, eu vou morrer. — Ela fechou os olhos, arquejando em desespero, o rosto uma máscara de dor intensa. —
- Dio mio, eu não estou preparado para isso! Ainda não é tempo, falta 2 semanas — Esfreguei meu rosto, tentando encontrar uma solução —
- Cazzo! Dá pra parar com esse chororô e ajudar sua esposa a dar a luz, ela precisa do seu apoio no momento seu idiota — Maitê exclama irritada pegando uma toalha umedecida para colocar na testa da minha mulher —
Encarei a esposa do meu irmão com fúria mas que logo se decepou ao ouvir o grito de dor da minha mulher...
- Luca, olha pra mim — ouvi a voz baixa e cansada da minha loirinha —
Eu queria tirar o que ela sentia, eu poderia lidar com qualquer coisa, mas não com seu sofrimento, aproximei-me mais um pouco e beijei a sua bochecha, provando o sal de suas lágrimas.
- Olha para mim, por favor — ela implorou, tocando meu rosto. — Amor, não dá tempo, você precisa ajudar nossa filha. — Sua voz decaiu e ela falava respirando difícil, gemendo de dor. — Não deixa nossa pequenina sofrendo. Eu confio a nossa vida a você, agora você precisa acreditar também, você sabe o que tem que fazer, então ajuda a Maitê, vamos fazer isso juntos.
Olhei sua expressão cansada e a certeza de que eu seria aquele que traria nossa filha ao mundo me engoliu, apesar de estar todo trêmulo, morto de medo tomei coragem...
Cazzo! Sei que sou um mafioso mas ver minha mulher nesse sofrimento e aceitar a ideia dela ter nossa filha sem qualquer tipo de segurança de um hospital me deixa louco de medo...
A médica disse que a bebê estava saudável e maior do que o normal, além disso, deu pra perceber o quão grande está a barriga da Agnes...
- Amber senta no colchão e apoia as costas da Agnes... — Maitê começa a dar ordem e me olha com uma carranca —
