Luca Mancini é um mafioso da Cosa Nostra frio e temido por todos, inclusive pelos irmãos mais novos...
Agnes Petrov, filha de um sub chefe da máfia Russa, uma recém formada em medicina veterinária, uma pessoa carinhosa e sonhadora...
Um acidente aco...
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Abro os olhos sentindo minha cabeça doer, chorei praticamente até dormir, olho em volta vendo que estava sozinha...
Deixo um suspiro de alívio escapar dos meus lábios e me encolho ao lembrar do que houve a dias atrás, o jeito bruto do Luca tentando me tocar a força...
Aquilo foi repugnante, como ele pode ser tão cruel em tentar abusar de mim? Ele é um monstro..
Confesso que nunca havia sentido tanto medo igual o dia que meu marido chegou bêbado e me agarrou, arrancando minhas roupas...
Eu por um segundo pensei que ele não iria desistir de fazer aquilo, mesmo eu implorando para ele parar...
Desde então não o vi, na verdade nem se quer sair do quarto desde aquele maldito dia, com medo de encontrá-lo...
Jamais irei perdoar meu pai por ter feito isso comigo, me casando com um monstro mesmo sabendo de tudo que ele é capaz de fazer..
Pelo menos não tive que ver aquele demônio da mãe dele, ou é capaz de eu pegar uma arma e matar aquela desgraça..
Como pode aquela mulher ser um demônio em pessoa? Não sei como os filhos dela suportam aquela megera..
Dou um suspiro longo antes de me levantar e caminhar em direção ao banheiro, preciso de um banho.
⏳⏳⏳
Saio do closet arrumada, usando um cropped branco e um short jeans, um chinelo e com o cabelo preso em um coque frouxo...
- oi meu amor — sorrio me abaixando para pegar meu filhote no colo — já acordou, bebê? Deve estar com fome né?
Acaricio seus pelos e o sinto ronronar contra o meu peito, não queria descer, mas preciso alimentar meu filhote..
Provavelmente não darei de cara com o Luca, já que pelo horário não deve estar em casa e tenha ido para o trabalho.
Posso controlar minha vontade de matar a megera da minha sogra, alguns minutos ouvindo aquela cobra falar tentarei suportar isso.
Saio do quarto andando pelo corredor meio acanhada, ao descer as escadas dou de cara com toda a família na sala de estar.
- bom dia cunhada, sumiu por esses dias — ouço a voz do Vicenzo —
- bom dia Agnes, como você está? — Dante sorri ao me ver e caminha em minha direção —
- bom dia! — sussurro baixinho apertando meu bichinho em meus braços e engulo em seco — estou bem.
