Minha mãe veio antes para limpeza e arrumação do nosso novo lar, iremos viver em uma casa do meu avô Alim no bairro Granja Julieta, conhecido pelo requinte e alto padrão bem centro urbano. Meu pai estacionou seu singelo gol CL 97 em frente uma residência que até o momento só tínhamos visto na orla da lagoa da Pampulha. Minha mãe estava com um belo sorriso aguardando por nós, quando ela viu meu pai, logo entrelaçou em braços e lhe beijou. Ela estava radiante mostrando a casa, em BH eu e meu Minha mãe veio antes para limpeza e arrumação do nosso novo lar, iremos viver em uma casa do meu avô Alim no bairro Granja Julieta, conhecido pelo requinte e alto padrão bem centro urbano. Meu pai estacionou seu singelo gol CL 97 em frente uma residência que até o momento só tínhamos visto na orla da lagoa da Pampulha. Minha mãe estava com um belo sorriso aguardando por nós, quando ela viu meu pai, logo entrelaçou em braços e lhe beijou. Ela estava radiante mostrando a casa, em BH eu e meu tínhamos quartos separados mais bem simplórios, a decoração tipicamente de uma família de classe média baixa dentro das condições que meu pai poderia oferecer, sem luxo,mas digno de um lar. Todas as mobílias e designer eram luxuosos, meu quarto era enorme no segundo andar ao lado do irmão Asla, o dos meus pais fica no final do corredor, tem até banheira, Tudo soa diferente,mas é diferente. Está nítido a alegria da minha mãe e do meu irmão,mas percebo desconforto nos olhos do meu pai, na época encaro com tristeza,mas hoje percebo que na realidade era medo.
Depois do tour vamos direto para cozinha era ampla em estilo americana anos 90, móveis planejados e uma linda mesa de madeira com 8 lugares com uma porta de correr para fundo quintal. Dona Lourdes já aguarda em frente ao fogão, uma senhora por volta dos seus 37 anos também com descendência turca. Minha mãe apresentou como a pessoa iria auxiliar nesta nova etapa de nossas vidas. Almoçamos, em seguida, fomos comprar, pois mais tarde teríamos um jantar com meus avós maternos, senhor Alim e senhora Samia.
Eu tenho rosto redondo, bem gordinha e minha altura sou maior que as meninas da minha idade, estou vestido um vestido rodado amarelo com bolinhas brancas, meia calça branca e uma sapato de boneca da mesma cor, meu irmão camisa social branca e calça bege com suspensório e sapatos social. Minha mãe em vestido midi social estampado nas cores azul marinho e branco, meu pai um belo terno no mesmos tons da roupa dela, antes de sairmos minha mãe nos presenteia com algumas jóias, meu pai um belo relógio de marca, meu também e eu conjunto de pulseiras e brincos em formato de borboletas de ouro. Meus cabelos estão presos na frente e com meus cachos soltos atrás, minha nunca teve dificuldade de cuidar das minhas madeixas, mas não tinha produtos específicos para ele, com teste aqui, um teste ali conseguiu encontrar os jeitos certos de domá-los, adentramos ao restaurantes dos meus avós que já nos aguardavam em uma mesa reservada para família. No sábado a noite o estabelecimento estava lotado, meu avô Alim nos recebeu com grande abraço e um beijo na testa, seguido pela minha avó Samia. Foi banquete tipicamente turco, meus avós ficaram surpresos que eu, Asla e meu pai conhecíamos os pratos, o que eles não imaginavam que era tipicamente familiar para nós, pois minha mãe nunca deixou sua origem para trás,mas sim, a vida que quiseram impor a ela. Durante o jantar a mesa ao lado tinha uma família de cinco membros, dois adultos e três crianças, eram os Balik. Eda Balik era a menina morena dos cabelos lisos, olhos verdes e muito lindas, aparentava ter a minha idade, tinha um rapaz de óculos com a mesma cor de olhos e de cabelo também, ele deveria ter por volta dos seus 15 anos que mais tarde iria conhecer como Omer Balik. Foi neste momento observando aquela mesa que meus olhos se cruzam um íris esverdeadas profundamente encantadoras me encarando, não posso deixar de observá-lo cabelos lisos pretos em corte social, uma pele bem clara e belo sorriso, porque ao tentar desviar do seu olhar, desastrada como sou, acabei caindo da cadeira. Escuto os risos do meu irmão, quando me levantei com ajuda do meu pai, Marcelo Balik estava com belo riso no rosto, que deixava mais lindo. Ele se parecia muito com seu pai Yusuf Balik, Eda e Omer eram parecidos com sua mãe Sanem Balik, os genes desta família foram produzidos pelo próprio Deus e jogaram molde fora. Depois da vergonha de ter esborrachado no chão, finalizamos o jantar com bom costume da Turquia, o chá! Amava essa tradição, beber chá ou café turco depois da janta, minha mãe ensinou direitinho, quando observei os Balik já não estamos no restaurante. Fomos para casa felizes, mas observei que meu pai estava triste,mesmo que avós foram extremamente educados e gentis com ele,mas acredito que ele estava se sentindo peixe fora do rio. Estava com muita saudade do meu quarto de BH, então corre para cama do meu irmão, ele também ainda não dormindo, ele se assustou e disse:
-O que está fazendo aqui,menina? Pulei na cama com meu livro preferido em mãos "Chapeuzinho Vermelho". Ele era o melhor para contar essa história.
-Leia para mim, não estou conseguindo dormir.
-Você não acha que está grande para continuar gostando desses contos?
-Eu amo, quando meu irmão predileto lê e faz a voz de cada personagem.
-Uai,mas eu sou o único irmão! Começamos a rir.
-Fala baixo, mãe e pai podem ouvir. Ele inicia a leitura, minha mente começa a viajar que eu sou chapeuzinho vermelho naquele lindo bosque, meus olhos começam a ficar pesados, a última parte que escuto Asla falar e quando chapeuzinho encontra o lobo. Adormece nos braços do meu irmão. Ele sempre leia histórias para mim, adorava dormir na sua cama, ele está doze anos, mas parece que tem mais, pois ele bastante alto para sua idade, pele clara com minha mãe, olhos verdes, cabelo lisos e porte atlético, ele faz natação e joga futebol com meu pai,não porque e meu irmão, mas ele um gato. É super protetor comigo, gosta de ler gibi (na realidade é mangá), mas adoro provocá-lo falando que é história em quadrinhos porque amo revistinhas da turma da Mônica, ele assiste desenho " Dragon Ball", que desenho horroroso,mas ele ama. Ele é totalmente oposto de mim, guarda tudo o pensa para si, eu falo tudo o que vem na cabeça, ele adora esporte, eu detesto, mas eu e ele temos algo em comum: amamos nossa família.
Acordamos e fomos fazer nossa higiene matinal, logo descemos para tomar café da manhã. Meu pai e mãe já tinham preparado tudo, logo que nos viram, questionaram:
-Não acredito que você dormiu com seu irmão?
-Uai, eu não conseguia dormir, então fiz ele ler uma história, não imaginava que iria pegar no sono bem rápido.
-Na realidade eu não dormi, eu sobrevivi, porque essa criatura não para de rolar para cima de mim, então minha noite foi de sobrevivência e não de descanso. Meus pais riram, mas logo trataram de passar minha cara no ferro.
-Seu irmão é um rapaz, não pode ficar mimando você, precisa respeitar o espaço e sua individualidade, sendo assim, é melhor você aprender a dormir sozinha. Fico triste,mas entendo a questão.
-Não vai se repetir. Indago para meus pais, mas meu irmão fala bem baixinho perto do meu ouvido.
-Não liga, amo mimar você, minha florzinha. Eu sorrio, ele sempre é assim. Tomamos café e fomos direto para casa dos meus avós que ficam a dez minutos da nossa casa. Decidimos ir a pé, para conhecer mais o bairro. É estranho ver minha mãe bastante familiarizada com os vizinhos e com lugar, entre abraços e beijos, estamos sendo apresentados para casal de velhinhos bem elegante o senhor Reis e a Senhora Esra. Estavam bem elegantes pareciam que estavam indo a igreja ou algo assim, estavam parados em frente um bela casa, logo nos abraçaram e beijaram, um costume de turcos que ainda não me adaptei, mas ela retira da bolsa dois pacotes de lokum, doce turco que parece bala de goma,mas realidade é bem gostoso, entrega a mim e ao meu irmão.
-São para vocês, fez para meus netos,mas eles não se importam de dividir com essas adoráveis crianças, principalmente essa linda flor, amei você, minha pequena Dália! Parece que ela gostou de mim.
Assim que nos despedimos e fomos para o almoço. Tudo ocorreu na santa paz de Deus, percebe meu pai mais a vontade.
NOTA DA AUTORA
Olá,pessoal. Estou me aventurando a escreve essa história. Me desculpem, pelos erros no primeiro capitulo,mas depois que observei, infelizmente já tinha publicado.
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Dália
RomanceDália, uma flor diferenciada entre tantas flores, mas que carrega em seu coração um amor por seu vizinho e amigo Marcelo, entre desencontros, reencontros, desilusão, perdas e amizades, podemos ter certeza que AMOR irá vencer.💌💌💌💌💗💗💗