Pescando tubarão

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Meu final de semana foi agitado, minha família querendo saber os motivos que me levaram a desistir do judô, mas mantive firma. Estou ansiosa para ir a escola, pois tenho algo importante para resolver. Tomo banho, visto minha calça jeans, blusa de uniforme, meu All star vermelho, prendo somente a frente do meu cabelo, meu relógio champion e meu brinco ponto de luz, passo brilho labial e pego minha mochila. Me olho no espelho e digo:

-De hoje ele não me escapa.

Saio antes do meu irmão, vou em direção a casa dos Rizzo. Com cinco minutos estou na frente da residência de Enrico e Mariano, olho para o relógio e são exatamente 07:20 da manhã. Toco a campainha, a senhora Ayo me atende.

- Bom dia, Dália!

- Bom dia, Sra. Rizzo

- Me chama de Ayo, minha querida. Ela é nigeriana, magra, 1.85 de altura, cabelos curtos bem estiloso, que mulher linda! Ela é ex-modelo e conheceu o senhor Michele em um desfile em Milão. A família dele foram totalmente contra o casamento deles, a ponto de excluí-lo do testamento e coloco para fora de casa. Eles escolheram o Brasil para começar a própria família. Eles criaram a grife Rizzo especializada em ternos e roupas de alfaiataria, em mais de 50 lojas por todo território brasileiro. Ela está grávida de cinco meses, e uma menina vai se chamar Amara.

- D. Ayo a senhora está lindíssima nessa túnica, o sr. Michele é um homem de sorte.

- Com certeza, querida!

- Eu sou tão feio assim, Dália. Ele surgiu no corredor tomando xícara de café. Ele é tem olhos azuis, loiro, bem malhado e esculpido pelos deuses, tatuagens em todo braço esquerdo e uma voz rouca estilo bad boy. Ele se aproxima, respiro fundo.

- O senhor não é lindo, é MARAVILHOSO. Deus esculpiu você e depois o jogou fora do forma. Quando o senhor vai na escola derrete corações, inclusive o meu, mas eu ainda sou a Sra. Ayo é uma deusa africana, que mulher! Os dois riem

- Concordo plenamente com você, minha esposa e uma deusa. Ele abraça ela.

 - Brincadeiras a parte, o Enrico já levantou?

- Sim, querida. Você sabe o caminho.

- Subo as escadas, logo chego na frente do quarto de Enrico, bato, mas não tenho resposta resolveu entrar.

- Enrico, estou entrando! Vejo ele de calça jeans e sem camisa, que corpo! Ele está secando os cabelos por isso não ouviu. Fico parada, quando ele se vira.

- Colé, Dada. Você ficou doida!

- Ainda não, a esgrima fez bem para você, hein!

- Deixa seu irmão saber disso. Ele veste a camisa.

- O que você está fazendo aqui a essa hora?

- Preciso de um favor?

- Xiii, lá vem bomba. Ultimamente você é caixinha de pandora. O que você quer, fala logo.

- Você ainda tem aquela câmera espiã que seu pai deu no seu aniversário?

- Sim, porque?

- Pode me emprestar, trouxe cartão de memória.

- Com qual objetivo você vai usar?

- Preciso pescar um tubarão, ela vai me ajudar. Vai me emprestar, sim ou não? se não vou dar meu jeito.

- Calma, não sei bem o que, mas vou pegar para você, só um minuto.

- Aqui, me passa o cartão. Ele me explica como usar.

- Grava áudio?

- Sim. Dou um sorriso diabólico.

- Esse sorriso eu conheço. Isso tem haver com Marcelo?

DáliaOnde histórias criam vida. Descubra agora