Dália

Nosso casamento

Acordo e fico admirando minha nova rotina, acordar com ele ao meu lado. Depois de muita conversa na cama, trocamos de roupa e descemos para tomar café. A animação para o casório era grande, festejar a minha recuperação era maior. Meu irmão me abraçava e me beijava. Meus avós felizes por vivenciarem esse momento e a chegada de primeiro bisneto. Depois de um tempo, os homens juntamente com Marcelo foram embora cada de tia Teresa, enquanto as mulheres começaram a me arrumar. Sempre quis um casamento simples, somente família e amigos. A cerimônia seria às 15:00 de uma tarde de domingo, assim como nos encontros no jardim dos Balik. Escolhe um vestido simples de renda branco e maquiagem leve. Tudo tranquilo como céu azul daquele dia.

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O sol de domingo banhava o jardim da mansão Azevedo com uma luz dourada enquanto eu caminhava com dificuldade em direção ao altar com apoio dos braços fortes do meu pai, meu coração transbordando de felicidade. Ao meu lado, senhor Francisco, com os olhos marejados de lágrimas, me entregava ao homem que eu mais amava no mundo: Marcelo Balik.

A cerimônia era simples e intimista, mas perfeita. Apenas os mais próximos estavam presentes, criando uma atmosfera acolhedora. O jardim, decorado com flores Dália pompom, minhas favoritas, e mesas de madeira rústica, emanava um perfume inebriante de alecrim e flores campestre.

A música, cuidadosamente escolhida por Marcelo, criava uma melodia suave e romântica que tocava a alma. Cada nota, cada acorde, era uma lembrança dos momentos felizes que compartilhamos ao longo dos anos.

Olhando para Marcelo, seus olhos brilhando com amor e admiração, me sentia a mulher mais completa do universo. Ele era tudo que sempre sonhei em um marido: gentil, inteligente, compreensivo e, acima de tudo, apaixonado por mim.

A troca de alianças foi um momento mágico, selando nosso amor para sempre. As lágrimas de alegria escorriam pelo meu rosto enquanto eu repetia os votos que prometi a ele: amá-lo e honrá-lo na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separasse.

A festa que se seguiu à cerimônia foi tipicamente turca: . Comida deliciosa, música animada e a companhia dos turcos mais alegres. Dançamos, rimos, conversamos e celebramos o amor que nos unia. A mãe de Marcelo me chamou para dentro da mansão.

- Oh, minha querida. Estou muito feliz que finalmente você e Marcelo estão juntos. Quero ter dar dois presentes.

- Ah, mãe! Não precisa. Chamo de ela como mãe, devido a tradição turca. Ela me entrega uma caixa, quando abro um colar de ouro com seis pérolas e pulseira de bebê.

- Esse colar foi uma presente da minha sogra, agora é seu! Essa pulseira é para meu neto,. porque tenho certeza que será um menino. Eu sonhei! Foi de Marcelo.

- É lindo! Muito obrigada. Eu a abraço.

- Nunca imaginei, que o filhos da minha melhor amiga se casaria com minhas crianças. Agora um neto, vou mimá-lo, estou avisando. Amo você, Dália. Choro neste momento. Ela enxuga minhas lágrimas.

- Vamos, antes que meu filho venha atrás da sua esposa. Vocês serão muito felizes, tenho certeza! Ala, está abençoando essa união. Caminhamos de volta para festa.

Ao final da noite, exaustos mas felizes, nos despedimos dos convidados e nos dirigimos para um hotel fazenda fica próximo de BH. Enquanto caminhávamos de mãos dadas pelo jardim, sob a luz suave da lua, sussurrei no ouvido de Marcelo:

- Obrigada por tornar este dia o mais perfeito da minha vida.Ele me abraçou com força e me beijou apaixonadamente.

- Foi tudo para você, meu amor, ele disse. Você merece toda a felicidade do mundo.

Enquanto adormecia em seus braços, senti uma paz e uma plenitude que nunca havia experimentado antes. Eu era a esposa de Marcelo Balik, a mãe do nosso filho, e a mulher mais feliz do mundo. Meu sonho se tornará realidade.