Dália, uma flor diferenciada entre tantas flores, mas que carrega em seu coração um amor por seu vizinho e amigo Marcelo, entre desencontros, reencontros, desilusão, perdas e amizades, podemos ter certeza que AMOR irá vencer.💌💌💌💌💗💗💗
O sol de domingo de manhã banhava a Fazenda Balik com uma luz dourada, enquanto eu observava Laura e Enrico trocarem votos sob um arco floral. As palavras do pastor ecoavam no ar, resumindo lindamente a história de amor deles, que se entrelaçam desde a infância.
Ao lado de Marcelo, primo da noiva e agora namorado, sentia as mãos entrelaçadas e a felicidade pulsava em cada fibra do meu ser. A cerimônia era simples e elegante, como Laura sempre sonhou, com a presença apenas da família e amigos mais próximos.
Um mês havia se passado desde a nossa viagem inesquecível para Holambra. Tudo parecia girar em um ritmo acelerado, mas de uma maneira mágica. Eu e Marcelo havíamos nos reaproximado, relembrando a paixão que nos uniu no passado. Ao mesmo tempo, reconciliei-me com meu irmão e meus pais, que agora, após nove anos separados, estavam recomeçando a construir uma relação de amor e cumplicidade.
O casamento de Laura e Enrico era a cereja do bolo dessa fase tão especial da minha vida. Laura, minha amiga de infância, havia escolhido para este papel de padrinho, Marcelo, que depois da sua entrada, quebra protocolo e se senta ao meu lado. A felicidade era completa!
Ao final da cerimônia, nos reunimos em volta de uma mesa farta, celebrando o amor e a união do casal. A alegria era contagiante e os sorrisos iluminavam cada rosto.
Enquanto saboreava o delicioso banquete, meus pensamentos viajavam pelas transformações que a vida havia me proporcionado em tão pouco tempo. A volta com Marcelo, a reconciliação com meu irmão, a união dos meus pais e agora, a felicidade de presenciar o casamento dos meus melhores amigos. Era como se um sonho mágico se tornasse realidade.
Marcelo, percebendo minha melancolia, me presenteou com um beijo carinhoso.
- Em que você está pensando, meu amor?, perguntou ele com a voz suave.
- Estou apenas me sentindo incrivelmente feliz, respondi, Tão feliz por ter vindo passar férias em São Paulo, por ter te reencontrado, por ter me reconciliado com meu irmão e meus pais, e por estar aqui hoje, celebrando o amor de Laura e Enrico.
Ele me abraçou com força, e seus olhos transmitiam uma mistura de amor e admiração.
- Você é a mulher mais incrível que eu já conheci, Dália, disse ele. E eu sou o homem mais sortudo do mundo por tê-la ao meu lado.
Meus pais, sentados à mesa ao nosso lado, trocavam olhares cúmplices e sorrisos radiantes. A felicidade deles transbordava, contagiando a todos ao redor. Vou ao banheiro, ao sair e de repente, um burburinho tomou conta do recinto dentro da casa grande. Uma da banda contratada para animar a festa havia tido um problema e não poderia se apresentar. A cerimonialista, nervosa, tentava encontrar uma solução, mas o tempo era curto e a frustração era evidente.
Naquele momento, algo dentro de mim se acendeu, a voz de Patrick, meu ex namorado trás uma lembrança da época da faculdade, quando eu tocava pandeiro e era segunda vocalista do o grupo justamente agora iria cantar no casamento dos meus amigos, me invadiu sem pensar duas vezes, me aproximei da cerimonialista e me ofereci para substituir o integrante ausente.
A princípio, Patrick hesitou, mas diante da minha insistência e da confiança do restante do grupo, aceitou a minha proposta. Em poucos minutos, um microfone foi ajustado ao meu vestido e eu estava pronta para entrar em cena.
Peguei o pandeiro nas mãos e senti a familiaridade da textura e do peso. Uma batida para me familiarizar com o instrumento, e Patrick, o vocalista da banda, se aproximou com um sorriso hesitante.
- Você tem certeza disso, Dália?, perguntou ele, com um tom de preocupação na voz.
- Com certeza, nunca estragaria um momento tão especial do meus melhores amigos,Patrick, respondi com convicção. E além disso, eu adoro tocar pandeiro e já toquei na banda juntamente com você, se esqueceu! Me mostra o repertório das canções, por favor! Enquanto o produtor me mostra. Edmar, o percussionista da banda, gritou com entusiasmo:
- Dália sempre arrasa! Tenho certeza que vai ser um show inesquecível!
Com um sorriso confiante, subi no palco improvisado no campo da fazenda. Todos os olhos se voltaram para mim, surpresos com a minha inesperada aparição. Patrick explicou a situação ao público e me apresentou como ex-integrante da banda na época da faculdade de arquitetura em Belo Horizonte.
Percebi o olhar de Marcelo, que parecia hesitante e até mesmo um pouco irritado. Mas meu pai, com a sabedoria que o tempo lhe havia conferido, se aproximou dele e disse:
- Calma, Marcelo! Senta. Ele tenta ficar calmo, mas sei o porquê está incomodando.
Look de Dália e Marcelo Balik
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