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Eu costumava ser tão feliz
Mas sem você aqui, me sinto tão triste
Eu observava enquanto você partia
Mas parece que nunca consigo te deixar ir

Never Forget You - Zara Larsson

Dor, era algo que eu não sentia a muito tempo

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Dor, era algo que eu não sentia a muito tempo. Tinha esquecido o quão sufocante e torturante ela é, o quão rápido ela toma todo seu corpo te trazendo não só a dor psicológica como a física. Grande parte da minha vida eu passei sentindo isso todos os dias, não era para doer tanto assim agora, era para mim ter me acostumado com essa dor porém parece que ela está mais forte do que antes, me deixando desestabilizando e me jogando para o inferno no qual um dia eu sai.

Talvez meus demônios tenha sentindo falta de mim, talvez esse é o meu lugar e eu nunca deveria ter saído daqui, talvez a dor nunca tenha sumido de verdade como uma vez uma pensei, Tris apenas limpos o sangramento e pois um curativo temporário em minha feridas até que um dia o pequeno curativo se desfizesse e eu voltasse a sangra.

A pessoa que me tirou do inferno me chutou para lá novamente... Trancou o maldito portão e me deixou grita implorando para não deixar aquele inferno me consumir novamente.

Eu posso escutar os meus velhos amigos gritando na minha cabeça, gritando o quanto eu mereço isso, que eu fiz ela sofrer, fiz a única pessoa que lutou para me tirar das trevas ir para lá no meu lugar.

E eles estão certo, eu mereço isso, eu nunca merecia sentir nem um pingo da felicidade que eu senti nesse últimos anos.

O líquido alcoólico queima a minha garganta com outro gole que eu dou. Cambaleio pelo o quarto mal iluminado e frio, minha mão trêmula pousa sobre o meu celular, com um pequena dificuldade de segurá-lo pela agitação do meu corpo.

─⁠─Oii, Tris. Sou eu denovo. Eu sei que disse isso nos últimos quarenta recados mas, eu sinto muito─⁠─ minha voz deveria ter saído mais firme, porém falho miseravelmente ─⁠─Eu sei que machuquei você e eu me odeio muito por isso, mas eu preciso de você, eu não sou nada sem você, sem você só me resta dor e escuridão. Eu te amo muito, tá? Então, porfavor me liga de volta...─⁠─

Minhas costas deslisa pela parede como minhas lágrimas deslisam pelo meu rosto. Levo a minha mão ao meu peito, cravando a unha em minha pele ao sentir lho ser imprensado dentro do meu corpo. O ar não chega em meus pulmões me forçando a abrir a boca para buscar qualquer resquícios de oxigênio nesse quarto, minha cabeça dói ao não receber o oxigênio necessário. Parece que estou com a cabeça de baixo d'água, parece que estou me afogando.

─⁠─Vinnie─⁠─ a porta do meu quarto deixando a luz do corredor invadir o quarto escuro ─⁠─Vinnie─⁠─ Nessa se agacha ao me vê lutando atrás de oxigênio.

Sem saída || Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora