Jade.
Minha vida, nunca foi uma das melhores. Quando papai era vivo, eu não precisava me importar com a vida, mas agora, tudo mudou. Inclusive a minha mãe.
Dona Regina, uma mulher tão dedicada, virou uma grande drogada do Rio de Janeiro. O que eu podia fazer? Trabalhar.
Para apenas tentar nos manter, coisa que era bastante difícil.
Acordei para mais uma batalha. Uma mera e grande batalha.
Me levantei, pedindo por cama. Entrei-me ao banheiro e tomei um banho caprichado, sai de lá enrolada na toalha e peguei uma calça cintura alta da lavagem clara, minha blusa do uniforme e meu vans vermelho.
Regina: vai lá garota, e me arruma dinheiro. - falou, com a voz grogue. A encarei e revirei os olhos.
Peguei uma maçã, coloquei minha bolsa no ombro e vazei dali.
Minha vontade era de morrer, sumir, sai daquela casa.
Peguei o moto táxi e disse meu destino.
Assim que chegamos, paguei o mesmo e fui adentrando a loja.Paula: Bom dia, mona. - sorriu, e eu retribui. - Vixe, vejo que não está de bom humor. - eu a olhei, e concordei.
[...]
Meu turno tinha acabado, e mais uma vez eu teria que voltar para aquela casa.
Não estava afim, nem um pouquinho.
Fui andando mesmo, estava precisava pensar.Assim que estava chegando na esquina de casa, vi um casa... Na verdade, um carrão da porra!
Estranhei.
Fazia tempos que não recebíamos esses tipos de pessoas aqui em casa.
Já cheguei com uma pulga atrás da orelha.No portão tinha uns caras armados, com estilo de traficante. Meu coração foi a mil.
Entrei em casa, e tinha um cara, um Moreno com feição de bravo, cheio de marra.
Xxx: A plebeia chegou. - me mediu de cima a baixo, e eu o encarei.
Jade: Espero que não seja comigo. - dei de ombros. - Porque eu não estou esperando ninguém. - fui pro meu quarto.
Minha mãe veio atrás e eu já comecei a me estressar.
Regina: você vai com eles. - disse nervosa.
Jade: Sério? - sorri irônica. - não estou afim, Regina.
Regina: VOCÊ NÃO TEM ESCOLHA. - gritou nervosa.
Xxx: Não mesmo. - apareceu do inferno.
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Laços criminais.
FanfictionA vida não é fácil, nunca foi! Todos acham que uma hora não cansamos, mas somos uma bomba relógio a qualquer momento podemos estourar. Jade Silva, 18 anos, mora em um bairro pobre do grande Rio de Janeiro. Uma garota humilde, não abaixa a cabeça pa...