18.

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Pv narrando.

Tomei um banho, vesti uma cueca branca, e uma bermuda preta da lacoste, desci e peguei a chave do carro.

Pv: Cadê Jade? - perguntei Renata.

Renata: uai, foi morar naquela casa do TC, perto da entrada. - ela me olhou.

Pv: pode crê. - sai de lá.

Fui pra garagem, já era noite, entrei no carro e liguei o som.

Cheguei na tal casa, e já dava pra sentir o cheiro do perfume. Eu fui um mané de ter feito aquilo com ela.

Desci do carro, e logo uns vapor chegaram.

Xxx: Ih chefia, ela saiu. - fiz careta.

Pv: com quem, porra? - falei já me irritando.

Xxx: Ah, ela saiu com uma dondoca. Como é o nome mesmo... - falou pensativo. - Luana.

Respirei fundo e adentrei na casa. Tava tudo arrumadinho, entrei no quarto e tinha algumas roupas na cama. Guardei as mesmas, e deitei na cama.

[...]

As horas se passava, e nada da morena chegar.

Já tava puto.

Meus olhos começaram a pesar, e logo tirei um cochilo.

Acordei com alguém xingando, e com passos trocados.

Respirei fundo, olhei as horas e marcava 04:10 da manhã. Oloco.

Assim que ela adentrou no quarto deu um gritinho e logo me olhou séria.

Jade: O que você quer? - tentou manter seu corpo quieto.

Pv: Aonde você estava? - falei sério.

Jade: Não te interessa. - deu de ombros, e tirou sua roupa.

Ela prendeu os cabelos, e entrou no banheiro cambaleando.

Ela ficou um bom tempo lá, e logo apareceu com a toalha enrolada no seu corpo.

Jade: Eu te odeio. - suspirou, apoiada na parede.

Pv: e eu gosto de você. - ela me encarou.

Jade: Cala a boca. Você é um palhaço. - negou.

Ela foi no guarda roupa, pegou uma calcinha e vestiu seu pijama.

Jade: você vai ficar aí? - me olhou.

Pv: ainda quero saber onde você estava. - ela bufou.

Jade: Tava na zona sul, Paulo Victor. - falou irritadinha.

Coisa linda viu.

Jade narrando.

Não basta estar bêbada, tem que ter a presença do Pv.

Eu tinha extrapolado na bebida, e ele ainda tava na minha mente. Quem aguenta?

Aliás, eu nem sei o que ele estava fazendo ali... Ele mesmo disse que nós não tínhamos nada, e ainda inventa de vir aqui?

Jade: vai pra tua casa. - disse séria. - você não deveria estar aqui.

Pv: po morena, me desculpa. - veio me abraçar e eu desviei.

Jade: Não inventa Paulo. Você disse que não tínhamos nada, então volta pros teus contatinhos. - suspirei.

Pv: Eu só vou porque você está alterada. Mas amanhã eu volto, beleza? - eu fiquei calada. - Falou, moreninha. - me roubou um selinho.

Ele saiu, e eu me joguei na cama. Palhaço.
Me embrulhei, não demorou muito e adormeci.

[...]

Acordei com as crianças gritando, jogando bola. Fiquei um tempo deitada, e logo escutei alguém batendo na porta.

Deixem eu dormir, por favor? Suspirei, prendi meu cabelo e fui até a porta, abrindo a mesma.

Vi TC, Pv, Dedé, Saimon.

Jade: que? - encarei eles.

TC: abre aí po, esse sol tá derretendo meu cérebro. - eu ri e joguei a chave.

Logo eles entraram, e começaram a fazer bagunça. Ai meu Deus.

Jade: Vieram com qual motivo? - falei, e Pepeu me olhou.

TC: Eu tava com saudade. - eu ri.

Jade: VOCÊ TC? - ele me olhou. - sei viu. - cruzei os braços. - e os demais?

Todos: também estava com saudades. - concordei.

Pv: Eu vim trocar aquela ideia contigo. - observei ele, e assenti.

Laços criminais.Onde histórias criam vida. Descubra agora