Jade narrando.
Jade: se for pra ficar desconfiando de mim, é melhor nem ficarmos juntos! Eu vou pro asfalto e assim segue a vida. - ele me olhou.
Pv: Desculpa. - suspirou. - Minha mãe anda passando a mão demais na cabeça de Renata. - fiquei calada, e ele me puxou pela cintura, me dando um selinho. - Desculpa, tá? Não vou deixar nada abalar nós. - concordei, quieta.
Ele me abraçou, retribui o abraço e logo ouvi os fogos. Invasão.
Pv me olhou e me puxou, indo em direção aos meninos.
TC: o filho da puta do porco atrasou a porra do pagamento. - levantou, irritado.
Xxx: Eai chefe, não é a pm não. - encarei TC.
Pv: É quem, menó? - falou, calmo.
Xxx: Pablo. - Pv negou.
Pv: Vem, vou levar vocês pra casa. - referiu a mim e Luana.
Adentramos em um carro, e ele acelerou a milhão.
Eu tava nervosa, eu não sabia nem como reagir. Minha respiração tava a mil.
Paramos em uma casa no alto do morro, Pv falou com os seguranças e me deu a chave.
Pv: Não sai de casa enquanto eu não vir aqui. - concordei e ele me deu um beijo na testa.
Eu e Luana entramos na casa, fechei tudo e só vi o pneu do carro cantando.
Meu coração estava apertado. Muitíssimo.
Luana: Você tá bem? - me olhou, preocupada.
Jade: Tô sentindo fortes dores no coração. - neguei, tentando sair dos meus pensamentos.
Luana me envolveu no teu abraço e logo me vi chorando.
[...]
Já tinha mais de 4 horas que o tiroteio rolava. Nada de cessar, só aumentava.
Luana dormia, e eu já não sabia o que fazer. Cutuquei Luana, que abriu os olhos depois de alguns minutos.Jade: será que eles estão bem? - perguntei, e Luana me olhou.
Luana: eu não sei, amiga. - passou a mão no rosto.
Concordei, e subi. A casa era enorme. Tinha vários quartos.
Um me chamou a atenção. Ele tinha uns desenhos e nele o nome "Paulo Victor".
Abri o mesmo. Todo arrumadinho, cheio de detalhe, tinha algumas armas pela parede, fotos e na estante foto minha e dele.
Sorri.Respirei fundo e logo escutei mais fogos. E algumas pessoas gritando.
Pv narrando.
Era rajada sem dó.
Eu e TC sentava o aço.
Entrei em uma viela, e logo me encurralaram. Atirei em um, e senti meu braço queimando, e quando pensei em matar o filho da puta, TC já tinha estourado o crânio do safado.
Xxx: Pablo desistiu. - um menó apareceu.
Pv: O MORRO É NOSSO, PORRAAAA! - os moleque gritaram, e logo soltaram os fogos.
Esperei o clima tranquilizar, e fui atrás da minha morena.
TC: tá pistola, porra? - me olhou em reprovação.
Pv; tenho que vê minha mina primeiro, depois eu resolvo esse tiro. - senti uma dor do caralho.
TC: tu tá perdendo sangue, cuzão. Essa bala vai ficar alojada. - continuei andando.
Pv; Minha mulher primeiro, TC. - falei, me irritando.
Ele continuou atrás de mim.
Senti uma dor da porra, minha visão escurecendo e depois não lembro mais de nada, só do meu corpo contraindo no chão.
[...]
Acordei em uma sala branca, tinha alguns fios no meu peito, e no braço.
Pv; que porra é essa... - murmurei nervoso, e vi ela se levantando.
Jade: AI MEU DEUS. - sorriu, vindo até mim. - você está bem? - segurou meu rosto, e eu concordei.
Ela tava linda. Parecia ter perdido noite de sono pra ficar aqui.
Linda ela.
Jade: você ficou 8 dias desacordado. - olhei irônico.
Pv; tá maluca. - ela ficou séria.
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Laços criminais.
FanfictionA vida não é fácil, nunca foi! Todos acham que uma hora não cansamos, mas somos uma bomba relógio a qualquer momento podemos estourar. Jade Silva, 18 anos, mora em um bairro pobre do grande Rio de Janeiro. Uma garota humilde, não abaixa a cabeça pa...