35.

649 34 0
                                    

Jade narrando.

Jade: se for pra ficar desconfiando de mim, é melhor nem ficarmos juntos! Eu vou pro asfalto e assim segue a vida. - ele me olhou.

Pv: Desculpa. - suspirou. - Minha mãe anda passando a mão demais na cabeça de Renata. - fiquei calada, e ele me puxou pela cintura, me dando um selinho. - Desculpa, tá? Não vou deixar nada abalar nós. - concordei, quieta.

Ele me abraçou, retribui o abraço e logo ouvi os fogos. Invasão.

Pv me olhou e me puxou, indo em direção aos meninos.

TC: o filho da puta do porco atrasou a porra do pagamento. - levantou, irritado.

Xxx: Eai chefe, não é a pm não. - encarei TC.

Pv: É quem, menó? - falou, calmo.

Xxx: Pablo. - Pv negou.

Pv: Vem, vou levar vocês pra casa. - referiu a mim e Luana.

Adentramos em um carro, e ele acelerou a milhão.

Eu tava nervosa, eu não sabia nem como reagir. Minha respiração tava a mil.

Paramos em uma casa no alto do morro, Pv falou com os seguranças e me deu a chave.

Pv: Não sai de casa enquanto eu não vir aqui. - concordei e ele me deu um beijo na testa.

Eu e Luana entramos na casa, fechei tudo e só vi o pneu do carro cantando.

Meu coração estava apertado. Muitíssimo.

Luana: Você tá bem? - me olhou, preocupada.

Jade: Tô sentindo fortes dores no coração. - neguei, tentando sair dos meus pensamentos.

Luana me envolveu no teu abraço e logo me vi chorando.

[...]

Já tinha mais de 4 horas que o tiroteio rolava. Nada de cessar, só aumentava.
Luana dormia, e eu já não sabia o que fazer. Cutuquei Luana, que abriu os olhos depois de alguns minutos.

Jade: será que eles estão bem? - perguntei, e Luana me olhou.

Luana: eu não sei, amiga. - passou a mão no rosto.

Concordei, e subi. A casa era enorme. Tinha vários quartos.

Um me chamou a atenção. Ele tinha uns desenhos e nele o nome "Paulo Victor".

Abri o mesmo. Todo arrumadinho, cheio de detalhe, tinha algumas armas pela parede, fotos e na estante foto minha e dele.
Sorri.

Respirei fundo e logo escutei mais fogos. E algumas pessoas gritando.

Pv narrando.

Era rajada sem dó.

Eu e TC sentava o aço.

Entrei em uma viela, e logo me encurralaram. Atirei em um, e senti meu braço queimando, e quando pensei em matar o filho da puta, TC já tinha estourado o crânio do safado.

Xxx: Pablo desistiu. - um menó apareceu.

Pv: O MORRO É NOSSO, PORRAAAA! - os moleque gritaram, e logo soltaram os fogos.

Esperei o clima tranquilizar, e fui atrás da minha morena.

TC: tá pistola, porra? - me olhou em reprovação.

Pv; tenho que vê minha mina primeiro, depois eu resolvo esse tiro. - senti uma dor do caralho.

TC: tu tá perdendo sangue, cuzão. Essa bala vai ficar alojada. - continuei andando.

Pv; Minha mulher primeiro, TC. - falei, me irritando.

Ele continuou atrás de mim.

Senti uma dor da porra, minha visão escurecendo e depois não lembro mais de nada, só do meu corpo contraindo no chão.

[...]

Acordei em uma sala branca, tinha alguns fios no meu peito, e no braço.

Pv; que porra é essa... - murmurei nervoso, e vi ela se levantando.

Jade: AI MEU DEUS. - sorriu, vindo até mim. - você está bem? - segurou meu rosto, e eu concordei.

Ela tava linda. Parecia ter perdido noite de sono pra ficar aqui.

Linda ela.

Jade: você ficou 8 dias desacordado. - olhei irônico.

Pv; tá maluca. - ela ficou séria.

Laços criminais.Onde histórias criam vida. Descubra agora