Laços criminais.

57.

Pv narrando.

Já era noite, cheguei em casa e Luana, Renata, Elisa e Arthur tudo dormindo no chão.

Pv; eai doida. - cutuquei Renata.

Renata: chega de doce. - falou dormindo. - Acordei, aí. - levantou assustada.

Pv: tá sonhando com doce, maluca? - perguntei, rindo.

Renata: quero nem falar sobre isso, tive que experimentar todo buffet da Jade pro... - ela me olhou e se calou.

Pv: pro que menina? - fiquei sério.

Renata; deixa pra lá, doido. - se levantou, indo pra cozinha.

A maluca tá achando que vai esconder algo de mim. Vai pensando.

Me levantei e fui atrás dela. Que bebia água.

Pv: fala logo, doida. - ela me olhou e negou.

Renata: mermão, o aniversário dela uai. - eu olhei pra ela, sem acreditar.

Mas concordei, dando de ombros.
Essa Renata é maluca.

Peguei minha cria no colo e subi com ela pro meu quarto, coloquei a mesma deitada na minha cama e fui tomar uma ducha.

[...]

Mais meses se passavam, era raro a Elisa vir aqui. Jade sempre inventava uma desculpa. Tô ficando bolado já.

Rafaela não sai da cola, aquela lá é só uns pente mesmo. E só tá morando na minha favela por causa do meu pivete.

Tava na boca fazendo umas contabilidade, o morro tava lucrando pra caralho. Tá maluco.

Dedé; fala meu chefe.- chegou, se sentando e dando um trago no beck.

Pv; solta as notícias meu bom. - logo TC e Saimon adentraram no escritório. - olha os viadin aí.

TC: tô só na larica mermão. As muié não para mais em casa. - falou bolado.

Saimon; vivem saindo pro asfalto, se eu descobrir o que tá pegando é loça meu fi. - eu ri.

Tudo sistemático, ainda bem que eu não tenho mulher pra ficar nessas neura.

Eu tava sentindo uma saudade do caralho da Jade, mais vida que segue meu bom.

Logo vejo Rafaela entrando com um jornal na mão.

Rafaela; adivinha quem vai casar, bebê? - sorriu.

Pv: eu que não sou. - dei de ombros, enquanto TC lia o jornal.

TC: PORRA. - falou sério.

Pv: qual foi, maluco? - olhei, bolado e ele me entregou o jornal.

Olhei por cima e vi o nome da Jade.

TC narrando.

Meu mano quando viu o noticiário no jornal, pirou legal.

Rafaela olhava com certo incômodo, foi quando ele encarou ela.

Pv: SOME DA MINHA FRENTE, VOCÊ É O MOTIVO DA MINHA DESGRAÇA, CARALHO. - sacudiu ela. - VOCÊ GOSTA NÉ, DE ME FAZER FICAR ASSIM, SOME DAQUI PORRA, SOME. - gritou.

Fiquei calado né po, eu até imaginava os pensamento do moleque.

Ele amava a Jade pra caralho, mas é mente fraca, vai na onda do povão.

Ele pegou um pacote de pó e começou a fazer as carreira, e cheirava até o final.

TC: larga disso maluco. - ele me olhou, com os olhos vermelhos. - tu acha q fazendo isso vai trazer a mina de volta? - falei sério.

Ele ficou um tempo me olhando e logo se levou, caindo fora dali.

TC: aí, arruma alguém pra da uma geral naquele escritório. - falei pra um menó que concordou.

Dedé; como ele tá? - chegou perto.

Saimon: Que gritaria, o moleque pirou. - se aproximou também.

TC; ele vazou po, nem sei, saiu voado. Ele tá bem atordoado. - falei preocupado e vi Luana se aproximando.

Luana: Oi meu amor. - beijou Saimon. - eai meninos.

TC: posso trocar um lero contigo? - a mesma olhou pro Saimon e me olhou confusa. - Relaxa mina, é papo sério. - ela concordou.

Saímos da boca e eu sentei no banquinho que tinha ali e ela fez o mesmo.

Luana: solta. - me olhou.

TC: qual foi o caô, Jade vai casar com aquele playboy é? - ela me olhou, com receio. - Não precisa esconder mané, já saiu até em jornal.

Luana: ela vai. - suspirou. - mais ela nem ama ele, creio que tá fazendo isso para conseguir seguir a vida sem ele. - murmurou. - Daqui uma semana.

TC: PORRA vei. - passei a mão na cabeça, me levantando bolado. - Sou o melhor amigo da garota, e ela me esconde uma merda dessa. - falei negando, indo até minha moto. - Manda Saimon ficar na contenção pra mim.

[...]

Cheguei na casa da Jade. Tinha uma certa movimentação, mais eu tinha que falar com ela. Tá achando o que.

Xxx: Algum problema? - perguntou, um moleque cheio de marra.

TC; se liga que meu papo não é contigo.