48.

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Pv narrando.

Pv: é o cuzão do K7, vou chegar pipocando ele. - falei, bolado.

Jade havia subido com as meninas pro quarto. Tava só os moleque de confiança.

Dedé: tá planejando o que chefe? - me olhou.

TC: tem que manter a calma, irmão. - falou, cheio de certeza. - Eles pegaram a Elisa, o bagulho é mais tenso.

Pv: eu vou matar todo mundo, mané. Todo mundo que tiver envolvido nessa porra. - dei um murro na parede. - Eles tão achando que tão brincando com quem? Aqui é o Pv caralho, esqueceram quem eu sou? - os moleque esboçavam medo. - Quero os soldados tudo avisado. Vamo invadir aquela porra.

Saimon: pode crê, chefe. - saiu de lá.

TC me olhava, mas também, não falava nada. Até melhor.

Eu tava muito puto. Não é hora de apontar o dedo, mas se Jade tivesse no morro, não estaria acontecendo nada disso.

Mas tranquilo, logo menos trago minha cria de volta.

[...]

Pv; entenderam a porra do plano né? - todos concordaram. - Vamo chegar por trás, pipocando tudo! Quem tiver na frente, pode sentar o aço, sem ao menos pensar. Eu só quero voltar com a minha filha.

TC: tudo nosso, meu irmão. - fizemos um toque.

Montei na minha CB300 e assim que ia sair a milhão escutei Jade chamando. Olhei para a mesma.

Jade: trás a nossa filha de volta. - falou, cansada.

Pv: relaxa, morena. Daqui a pouco ela tá aqui. - ela concordou, e eu dei um beijo na testa dela.

Sai dali a milhão. 2 van com mais ou menos 30 homens cada, e 5 motos com 2 homens.

Hoje o chicote estrala. E todo mundo vai conhecer o capeta.

Não demorou nada estávamos entrando no morro do desgraçado. Cadê a segurança? Cuzão memo viu.

Tínhamos deixado as vans e as motos no mato. Ainda bem que a boca era perto, ia pegar minha cria e vazar. Avistei um soldadin de merda e meti o dedo, sem dó.

Logo os foguete começou a pipocar, e era tiro pra tudo quanto era lado.

Me aproximei da boca, e vi K7 saindo doido com Elisa no colo. Filho da puta.

TC; vamo atrás? - falou, bolado.

Pv: é claro po, sem tempo ruim.

TC narrando.

Era uma correria sem fim. Pv era frio, mas hoje, ele estava pior.

Atirando até em morador, maluco do caralho.

K7 corria feito doido, e vez ou outra atirava na gente. Meu mano tava puto, e eu entendia, se fosse com meu moleque, o bagulho ia pegar fogo.

Pv: se liga, tu vai por aí - apontou. - e eu vou por aqui! Pode crê? - olhei para o mesmo, meio cabreiro. - Qual foi, vou tomar cuidado mané.

Ergui uma sobrancelha, mas apenas concordei e segui o caminho que ele me deu ideia.

Dei alguns passos e logo escuto alguém sussurrando. E logo um choro fino. Elisa.

Me escondo atrás da lata de lixo enorme que tinha ali, e logo vi uma loira de costas.

Perai, eu conhecia aquela mina.

K7 parecia nervoso, murmurava e faltava dá uns tapa na garota.

Pv se aproximou e observou tudo, mas tentou manter a calma.

Pv: aquela mina é...- calou, assim que a demônia se virou. - Desgraçada. - mirou na perna do K7 e atirou.

Mané mesmo viu.

Me levantei e já fui pra cima da Ingrid, pegando Elisa dela.

Logo nossos moleques se aproximaram e levaram os dois pra van! Vadia essa mina.

Pv; É TUDO NOSSO, PORRA. - gritou, pegando Elisa do meu colo. - ô minha menina, papai tá aqui. - falou, dengando Elisa que logo se acalmou.

Meu mano tá virando homem de verdade, só felicidade.

[...]

TC: leva eles pra casa 49. - Saimon deu um gritinho de comemoração. - Gostou amor? - ele me deu dedo, e eu ri.

Renata assim que me viu, veio correndo me abraçar, parecia que iria me derrubar, maluca.

Renata; fiquei preocupada. - suspirou, com sua cabeça apoiada no meu peito.

TC: relaxa mina, tô vivão. - ela me olhou e sorriu, concordando.

Aquela mina era minha droga. Apesar de ter passado quase dois anos longe de mim, ainda me alucinava e me deixava maluco.

Ela tava saindo de perto de mim, quando resolvi que precisava dela, e assim, puxei a mesma pelo braço, fazendo com que me olhasse confusa.

Fiquei calado, e logo meti um beijão nela. Minha mina po. Sempre vai ser.

Laços criminais.Onde histórias criam vida. Descubra agora