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Jade narrando.

Depois de alguns minutos Luana chega nervosa, adentramos no carro e saímos dali a milhão.

Luana: Saimon vai me MATAAAAAAR. - deu ênfase no "matar" - JESUS AMADO.
Respirou fundo, quase tendo um ataque.
Passamos pelos moleque da entrada e eu dei um tchauzinho.

Meu celular não parava de tocar, adivinha quem? Pv, TC, Saimon e Dedé.

Luana faltava ter um filho e eu apenas ria.

Jade: Sente a adrenalina, Luana. - bufei e ela me olhou debochada.

Luana: Como você consegue? - seus olhos estavam maiores que o normal, eu apenas ri, negando.

Depois uns 40 minutos chegamos na minha antiga casa. Tinha um carro lá, um Siena preto.

Luana já olhou desconfiada. Dele desceu um homem, e uma garota com uma criança do colo.

Vieram em nossa direção, e Luana estava com sua mão em cima da pistola. Neguei e Luana tentou se acalmar.

Renata: Jade? - encarei a mesma, confusa.

Jade: Quem é.... - olhei a mesma novamente. - Renata? - ela concordou, sorrindo.

Luana: EU NÃO ACREDITO QUE ESTOU PRESTES A MORRER POR CAUSA DELAAAAA. - gritou, nervosa, irritada.
Eu ia responder, mais a mesma saiu dali, adentrando no carro.

Abracei Renata, Arthur era lindo.

Jade: Vocês esperam um minuto? - eles concordaram, e eu fui até o carro. - Tá maluca? Ela precisava da minha ajuda, Luana.

Luana: Porra nenhuma, você não lembra de tudo que ela fez contigo? - suspirei, relembrando. - Eu não tenho nada a ver com isso, mas ela praticamente te humilhou.

Jade: Por favor, Luana. Você me conhece, eu não podia deixar ela aqui. Agora ela tem um filho. - Luana me olhou, quase cedendo. - Por favorzinho, não faça nossa fuga não valer a pena. - a mesma revirou os olhos.

Luana: eu não sei o que faço contigo. - bufou, descendo do carro.

Abracei a mesma, feliz.

Fomos até o encontro de Renata, abri o portão e todos entraram.

Jade: aqui tem tudo.. - falei, abrindo os armários. - Eu havia compro, o que não prestar, jogue fora e o que precisar pode me avisar. - ela concordou, feliz da vida.

Renata: Obrigada, de coração.

Pv narrando.

Pv: PORRA, EU NÃO CHAMEI VOCÊS, SEUS VAGABUNDOS. - falei pirado. - CADÊ MINHA MULHER, CARALHO? - gritei, mais uma vez.

Os moleques ficavam calados, de cabeça baixa. O ódio só aumentava. Tinha mais de horas que ela tava na rua, e nem notícias.

Eu vou matar um.

Saimon: Luana também não tá em casa. - chegou bolado. - Essas mina deram fuga.

Pv: Eu já avisei que não era pra saírem sozinhas. - falei puto, acendendo meu baseado.

Dei um trago daqueles, prendi o mesmo e soltei.

[...]

21:37 da noite.

Dedé: as madame chegaram. -veio cheio de ironia.

Pv: chama essas mina pra vim aqui. - falei, sério.

Dedé concordou e saiu. Depois de um tempo, elas apareceram. Luana tava com roupa adequada, Jade estava de pijama e meu casaco por cima.

Pv; AONDE VOCÊS ESTAVAM? - falei alterado.

Luana: no... no... - gaguejou.

Jade: Fomos na casa de uma amiga nossa. E depois fomos no shopping assistir um filme. - falou firme. Confuso demais.

Pv: E porque mentiram pros seguranças? - encarei as duas, Luana parecia apreensiva. Jade estava neutra.

Jade: Pelo amor de Deus... virou interrogatório? - falou se estressando.

Luana: Já tava ficando manjado esses seguranças seguindo a gente. - fez careta.

Concordei, ficando quieto. Saimon logo apareceu, Luana parecia mais nervosa que o normal.

Luana: Podem preparar o meu funeral. - sussurrou e Jade negou, séria, me olhando.

Saimon: Posso saber aonde você estava? - a fera atacou.

Jade: mais um interrogatório. - debochou.

Luana: Estávamos no cinema, qual foi, até parece que tem alguém atrás da gente. - falou, impaciente e Saimon se calou.

Logo foi a vez da Jade, me encarou até a alma e eu não falei nada.

Laços criminais.Onde histórias criam vida. Descubra agora