Jade narrando.
Tava conversando com Flávia e Viviane, quando ouço uma discussão vindo do portão.
Me levantei, e vi Bruno batendo de frente com TC. Moleque maluco.
Sai e fui até lá.
Jade: o que é isso? - perguntei, séria.
Bruno: esse maluco, entrando sem permissão. - falou irritado.
TC; ê moleque, eu já falei que meu lero não é contigo. - apontou o dedo na cara de Bruno.
Jade: Chega TC. - fiz careta, e assenti pro Bruno,que saiu dali a muito custo. - Que saudades de você. - abracei TC, que estava sério. - O que houve?
TC: Que papo e esse que você vai casar? - fiquei sem graça. - Acho que se eu não tivesse visto aquela porra de jornal, tu nem ia me falar né? Pode crê, Jade. Sempre fechei contigo mané. - falou nervoso.
Jade: eu ia contar sim. - falei baixo.
TC: ia contar quando estivesse casada? - falou bolado, fiquei calada. - VOCÊ nem sequer pensou em mim, eu sempre fiquei do teu lado, te ajudei e tu me vem com essa.
Jade: Pv já... - fui interrompida.
TC: tu acha que não? - senti uma certa dor no meu coração. - o moleque pirou, cheirou, fumou e sumiu! Não sei onde ele se envolveu! - falou preocupado.
Eu amava muito Pv, mas ele que causou isso. Causou a dor no meu coração, a separação, o conhecimento com o Pierre, meu namoro, e agora o meu casamento.
Apesar de tudo, eu estava tentando seguir o meu caminho.
TC; tu sabe o que faz, tu já é bem grandinha, e se você acha que ama esse moleque, vai na fé. Tô caindo fora, tenho que encontrar meu mano. Te cuida aí. - falou, sem ao menos me dá o beijo na testa.
Fiquei chateada, não sabia que um casamento iria causar tudo isso.
Adentrei em casa cabisbaixa, não tava afim de conversa. Elisa dormia no colo de Viviane, peguei a mesma e levei até o quarto, colocando a mesma no berço.
Desci novamente, e Flávia já chamava os meninos para irem embora.
Flávia; você não está bem né? - me olhou, enquanto eu descia as escadas.
Jade: estou nervosa, ansiosa, sei lá. - suspirei, dando de ombros.
Viviane me olhou, sabendo que havia rolado algo.
Viviane; vou dormir aqui hoje. - deu de ombros, Flávia apenas concordou.
Flávia: fique bem, querida. - me abraçou. - E lembre-se, não se sinta pressionada.- concordei.
Logo eles foram embora e eu me sentei no sofá.
Viviane: conta logo. - me olhou.
Apesar do pouco tempo, Viviane me conheceu bastante, ela foi meu braço direito com tudo.
Jade: coisas da vida. - me deitei em seu colo, e a mesma me encarava. - O ex Viviane, o ex.
Viviane: Mentira que é aquele bofe que você contou a história? - arregalou os olhos, e eu concordei, fechando os olhos. - O que houve? E vem cá, falando sério, você gosta do meu irmão, a ponto de casar? - eu a encarei.
Realmente, eu nunca pensei nessa pergunta. Eu não tinha argumentos para essa pergunta. Suspirei, ficando caladinha.
Viviane: se você acha que não vai conseguir seguir, não precisa fazer... Pierre é meio desesperado com as coisas, mas ele vai te entender. - neguei.
Jade: eu vou casar, Viviane. - falei séria, e a mesma concordou.
Viviane: sei que você ama o tal Pv, Jade. Você não pode fazer algo, que não é o coração que tá mandando. - revirei os olhos. - Vá atrás dele, faça o que for preciso, mas não perca ele. Apesar de todos os erros, ele te ama e você também ama ele. - ela se levantou, indo para a cozinha.
Fiquei quieta, era bomba atrás de bomba. Eu não podia jogar meu casamento assim pro alto, não seria justo.
[...]
Elisa acordou no maior berreiro. Ela estava queimando de febre, sua boquinha já estava toda estourada. Pirei na hora que a vi.
Jade; VIVIANE. - gritei, pegando Elisa no colo.
Logo ela veio, e se apavorou junto a mim.
Desci aos prantos até a garagem e peguei o carro, logo Viviane veio e fomos em direção ao hospital.Meu coração tava tão pequenininho, e por um momento, achei que iria perder tudo.
Chegamos no hospital, e logo o médico veio correndo pegar a Elisa.
Fizemos a ficha dela e eu não tinha mais forças pra nada.
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Laços criminais.
FanfictionA vida não é fácil, nunca foi! Todos acham que uma hora não cansamos, mas somos uma bomba relógio a qualquer momento podemos estourar. Jade Silva, 18 anos, mora em um bairro pobre do grande Rio de Janeiro. Uma garota humilde, não abaixa a cabeça pa...