21.

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Pepeu narrando.

Sei que abri mão da Jade, mas mermão... era um bagulho que eu não podia controlar. Está no mesmo recinto com ela, me bate uma neurose, e eu tenho que estar junto a ela.

Trouxe a mesma para um apê que nenhuma outra veio. Meu coroa me deu, antes de morrer.

Tá ligado, não é papo de Viado.

Mas quando tô com essa morena, eu sinto a calmaria, esqueço de tudo e até mesmo que sou um traficante procurado.

Jade: O que estamos fazendo aqui? - perguntou, inocente.

Pv: Não gostou? - fechei a porta. E observei ela analisando até os mínimos detalhes.

Jade: Gostei... mas é que... - eu a interrompi.
Começamos um beijo selvagem, e a mesma retribuia na mesma intensidade.

Caminhamos até o sofá, deitei a mesma e continuamos o beijo. Minha mão percorria por todo seu corpo, e vez ou outra ela suspirava e suas pernas estavam arrepiadas.

Tirei seu vestido, e logo vi que ela estava sem sutiã, por conta do vestido ter aqueles peito falso, tlg? Ela me olhou meio tímida, e continuou observando meus movimentos.
Tirei minha blusa, e minha calça, ficando apenas de cueca.

Puxei ela pro meu colo, eu já estava num tesão do caralho.

Pv: você me deixa louco. - apertei sua cintura, fechando os olhos e sentindo ela distribuir vários beijos pelo meu pescoço.

[...]

Peguei uma camisinha e coloquei no meu pau, ela estava deitada no sofá, me olhando com uma cara de safada que até meu coração palpitava mais forte.

Comecei a enfiar devagarinho, ela me olhava com cara de frustação.

Jade: Enfia logo. - gemeu. E eu sorri.

Quando ela menos esperou, eu enfiei, fazendo a mesma gemer alto.

Comecei a bombar forte, vez ou outra sentia ela rebolar por baixo.

Jade: me fode vai. - falou manhosa.

Pv: assim que tu gosta,safada. - soquei fundo.

Ela gemia, chamando meu nome e aquilo tava me deixando maluco.

Ela reverteu as posições e começou a quicar, contrair e depois de um tempo ela disse que estava chegando ao ápice.
Coloquei ela de quatro, e comecei a bombar forte.

Jade narrando.

Uma mão ele segurava minha cintura com forca, e a outra puxava meu cabelo. Ele gemia no meu ouvido, aquele gemido rouco que me deixava totalmente molhada.

Senti minhas pernas ficarem bambas.

Jade: Aii, eu vou... - senti meu corpo explodir.

Eu e Pv ficamos deitado no sofá, até nossa respiração voltasse ao normal.

Jade: vamos subir. - murmurei.

Pv: vai na frente. - concordei, pegando minha roupa espalhada pela sala.

Subi e logo encontrei o quarto.

Era enorme, peguei uma toalha e fui direto ao banheiro.

Tomei um banho dos deuses, e sai enrolada na toalha.

Pv já estava deitado, com seus cabelos molhados.

Ele apontou pra camisa e cueca que estava em uma cadeira. Concordei.

Fui até a cadeira, me sequei e vesti a roupa.

Voltei para a cama, e lá estava um sanduíche com refrigerante.

Jade: já lanchou? - ele negou.

Pv: tô sem fome. - concordei.

Comi tudo, e deixei o prato em cima do criado mudo. Ele me observava, calado como sempre.

Jade: que foi? - deitei, olhando para o mesmo.

Pv: Desculpa pelo que rolou hoje. - ele pausou, fazendo careta. - falei que ia cair fora, mas a carne foi fraca. Tá maluco, que diabo tu fez comigo, morena? - ele parecia nervoso. - Quanto mais eu tento me afastar, eu me vejo mais próximo que o normal. - ele fechou os olhos, respirando fundo.

Jade: Não estou entendendo. - falei, simples.

Pv: Eu não sei o que sinto por tu, mané. Mesma hora que quero curtir minha vida de solteiro, eu quero ficar do teu lado... Isso não é certo, mermão. - continuei calada. - Mais tá tranquilo, amanhã segue o baile.

Fiquei um tempo calada, "amanhã segue o baile", aquilo ficou martelando na minha cabeça. Então quer dizer que eu fui apenas o lanchinho da madrugada?

Jade: Tranquilo. - falei suave, e ele me olhou confuso. - Fique avisado que não sou marmitinha da madrugada. - ele ia responder. - Não nasci pra isso, e vc sabe muito bem. Para de ser hipócrita, imaturo que não sabe o que quer da vida.

Virei de costas para o mesmo.

Laços criminais.Onde histórias criam vida. Descubra agora