10.

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Jade narrando.

Olhei pra trás e era Saimon e logo Renata apareceu.

Jade: Me solta. - murmurei. Ele me olhou com receio mas soltou.

Fui pro bar, minha boca doía e logo vi o drama que a garota fez pro PV, mereço.

O barman veio com um paninho, e me deu. Limpei meu machucado, e pedi uma água.

Renata: o que houve? - me olhou e olhou Luana.

Jade: vim buscar uma água e ela já veio agarrando meu cabelo. Parece louca. - neguei, respirando fundo.

O barman me deu a água e eu bebi a mesma. Vi os moleque se aproximando, TC, Saimon e Dedé.

TC; PV tá te chamando no camarote. - me olhou.

Me levantei e segui os mesmos.

Assim que cheguei no camarote, ele estava lá, bebendo e com a piranha no seu colo.

Jade: tá de sacanagem com a minha cara? - encarei TC, parando no meio do caminho.

TC: po morena, eu não tenho nada a ver com isso. - neguei e me aproximei.

Jade: Manda o papo. - ele me olhou e a quenga sorriu irônica.

Ele fez a mesma levantar e se levantou logo em seguida.

PV: tu fica aí. - a garota concordou. - vem.
Ele foi para um tipo de escritório e eu fui atrás.

Ele fechou a porta e já começou com os sermão.

Jade: ela que começou, maluco. - ergui uma sobrancelha.

PV: Não foi isso que ela... - o interrompi.

Jade: Vai pro inferno! - ele me olhou. - eu não mexi com ninguém nessa merda. - falei irritada.

PV: fala direito comigo. - falou sério e eu revirei os olhos.

Jade: você é tão burro, que passa pano pro errado. - ele me olhou. - e quer saber, pra mim já deu. Não preciso de vocês pra nada. Vocês que me tiraram da minha casa, nunca vim atrás de vocês pra nada. - senti uma lágrima rolando. - e adivinha em quem você vai sempre acreditar? Nas piranha que fazem tudo pra ter seu dinheiro. Na boa, me deixa.

Sai de lá, o mais rápido que pude. A quenga me olhava, procurando algum machucado, mas eu também nem dei confiança.

Encontrei Saimon e pedi para o mesmo me deixar em casa e assim ele fez.

Jade: valeu aí. - desci, entregando o capacete.

Saimon: é nois morena. - sorriu

Ele esperou eu entrar dentro da casa, e assim que fiz ele saiu cantando pneu.

Meu corpo estava exausto, minha cabeça doía e a porra do machucado ainda insistia em sangrar.

Subi pro quarto, tranquei a porta mas deixei a janela da sacada aberta.

Tirei minha roupa, peguei minha toalha e entrei pro banheiro.

Prendi meu cabelo, liguei a música do meu celular e fui banhar.

Assim que adentrei na água, meu corpo deu um breve choque.

Foi um banho demorado, mas foi bom até pra minha alma.

Me enrolei na toalha, desliguei a música e sai do banheiro.

Assim que coloquei a cabeça pra fora, vi um ser deitado na minha cama. PV.

Jade: O que você quer? - bufei, irritada.

PV: você é um caso complicado, tá maluco. - cruzei os braços. - e gostosa também.

Jade: Não enrola, merda. - respirei fundo.

PV: larga de ser bruta. - eu ri. - eu tô falando sério, você não se explica, já fica nervosa, sai doida no mundo. - encarei ele.

Jade: Você não acredita em ninguém. - ele me olhou. - so nessas quengas. - ele riu.

PV: eu acreditei em você. - fiz cara de irônica. - a Luana também veio me contar tudo. Mandei a garota ralar.

Jade: Não ligo, não sei nem porque você tá aqui se explicando. - dei de ombros.

Fui até o closet, peguei uma calcinha e meu pijama, assim que virei ele estava atrás de mim.

Nossos lábios estavam próximos, e ele fazia questão de se aproximar mais ainda. Eu não aguento isso.

Ele me puxou pela cintura, e já começou a me beijar com vontade. Eu retribuir, aquele beijo parece que me viciou.

Suas mãos passeava por todo o meu corpo por cima da toalha, e cada toque fazia com que eu me arrepiasse.

Paramos o beijo com a maldita falta de ar.

PV: posso dormir contigo? - olhei com receio. - só dormir..

Jade: tá bom. - concordei e ele sorriu.

PV: só vou pegar uma cueca, já volto. - assenti e ele saiu do quarto.

Vesti minha calcinha e o pijama.

Depois de um tempo ele voltou, só de calça. Trancou a porta, e já foi entrando no banheiro.

Laços criminais.Onde histórias criam vida. Descubra agora