Chapter Two

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As nuvens carregadas e escuras deixava um clima sombrio na Itália, assim como o humor de Beatrice Coppola.

Nesse mesmo dia a alguns anos atrás, Jin-ah Coppola faleceu de câncer. Desde então, Beatrice visita a lápide da mãe indo em uma breve viagem à Coreia do Sul. A italiana guardava suas últimas peças de roupas na pequena mala, afinal passaria apenas um dia e duas noites lá. Seu pai já lhe aguardava no andar debaixo, o avião particular da família Coppola já estava na pista de decolagem.

Fechando sua mala, saiu do quarto indo de encontro ao pai. O motorista já em aguardo levou os Coppola diretamente para a pista de decolagem.

Beatrice admirava muitas coisas em seu pai, mas o que mais lhe chamava atenção era a sua integridade, por mais triste que a situação seja. Depois de Jin-ah, Cristian Coppola nunca mais se casou.Se manteve forte para filha que apesar de tudo ainda era jovem, nunca pôs uma mulher se quer dentro da mansão. O relacionamento de seus pais era um claro exemplo para Beatrice que não devia aceitar pouca coisa.

Ao olhar a filha, Cristian via os fortes traços asiáticos que Beatrice carregava da mãe. A italiana era uma cópia fiel de Jih-ah, os olhos doces, o sorriso, os cabelos, tudo. Conforme Beatrice crescia mais forte as características ficavam, do rosto ao senso de humor.

Dentro do avião, a aeromoça serviu uma taça de vinho tinto para o pai e uma de vinho branco para a filha. Não demoraria para o avião dar partida, o telefone da italiana vibra atraindo sua atenção.

— Papai, é o Sr. Sebastian.— A mulher atende pondo no viva-voz, tanto para ela quanto para o pai ao seu lado ouvir toda ligação.— Bom dia, Sr. Sebastian.

— Srta. Coppola, um excelente dia. Bom, investigamos os infiltrados e descobrimos que os nossos informantes e hackers estavam cobrindo essas pessoas.— Disse o homem fazendo Beatrice erguer a sobrancelha surpresa.

— Pelo que ouvi falar do chefe de vocês, ele pelo menos utilizou essas pessoas como adubo para o  vinhedo.— O homem ao outro lado riu.

— Um pouco pior que isso...mas o chefe se agradou do seu olhar aguçado, senhorita. Vamos nos encontrar para fechar negócios, e em breve você visitará nossas casas para escolher qual droga você irá traficar.— As palavras de Sebastian fizeram a italiana sorrir de orelha a orelha.

— Sim senhor, no momento não estou na Itália, mas irei ver a minha agenda um dia vago para fecharmos negócios.

Beatrice se despediu do rapaz, se jogando na poltrona aliviada.

— Esse foi o négocio mais fácil que já fechamos, filha.— Cristian ergueu sua taça e a filha fez o mesmo, brindaram a notícia positiva.

— Cristian ergueu sua taça e a filha fez o mesmo, brindaram a notícia positiva

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Vincenzo bebia sua terceira taça de vinho, seu nervosismo preocupava Maxine. O italiano só se comportava desse jeito quando estava extremamente nervoso, e o motivo de seu nervosismo é a chegada da família Cassano.

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