Sovereignty

Chapter Twenty

One weekend later

Senhora Cassano.

Beatrice Cassano, antes Coppola, estava se adaptando lentamente à sua nova vida na imponente mansão dos Cassano. O casamento com Vincenzo havia sido um evento grandioso, unindo duas das famílias mais poderosas da Itália, mas a transição para a vida sob o mesmo teto que o clã Cassano não foi sem desafios.

Ela sabia que cada movimento seu era observado de perto, principalmente pela matriarca Cassano, que apesar de gostar da Coppola, prezavam pela tradição e esperavam que Beatrice se adaptasse rapidamente aos costumes e responsabilidades da família— mesmo tendo as suas responsabilidades como consigliere da família Coppola—, a mulher agora seria esposa de um poderoso chefe de família.

Na ausência de Vincenzo, que muitas vezes estava envolvido nos negócios da família, ela se dedicava a aprender mais sobre as operações dos Cassano, uma rede complexa de investimentos que se estendia por toda a Europa. Enquanto isso, os negócios da família Coppola estavam prosperando. Cristian Coppola, continuava a liderar o império com mão firme e com o auxílio de sua filha. A expansão para novos "mercados" na América Latina e na Ásia estava em pleno andamento, e a fortuna da família só crescia. No entanto, com Beatrice agora casada com Vincenzo, Cristian pensava frequentemente em quem iria assumir o controle dos negócios no futuro. Embora tivesse confiança em sua própria filha, ele sabia que o futuro da família dependia de alianças estratégicas como a que havia sido selada com os Cassano.

Beatrice batucava seus dedos no braço da cadeira acolchoada do escritório de Vincenzo, a cadeira estava virada em direção oposta a mesa a fazendo ficar de costas para a porta e de frente para a parede onde estava preso o novo quadro. O quadro tradicional da família Cassano, foto tirada no dia do casamento do chefe de família. Pensava no quanto eles desabariam quando os objetivos da aliança fossem obtidos e toda aquela farsa fosse por ralo abaixo.

E estava perto, os negócios estavam evoluindo para ambas famílias mais rápido do que os recém-casados pensavam.

— Ficou uma foto e tanto.— A voz masculina a faz girar a cadeira lentamente para a direção da porta.— Sabia que ninguém tem permissão para sentar aí.

— Mas eu sou eu.— Beatrice sorriu justificando. Vincenzo revirou os olhos disfarçando um sorriso enquanto se aproximava.— Relaxe, estou só espairecendo um pouco sozinha, o que é impossível nessa casa cheia de gente.

O italiano para ao lado de Beatrice se apoiando contra a mesa, cruzou os braços a analisando.

— Logo, logo vão embora... Vou fazer uma pequena viagem agora para rever um aliado e amigo.— Vincenzo afirmou.

— Que bom, aproveite e descanse.— A Coppola é sincera.— Agora vejo de perto...todo o sufoco que Paolo Cassano deixou nas suas mãos. Você precisa respirar um pouco e se distrair.— A fala surpreende o Cassano que não esboçou reação, travou o maxilar. Nunca havia tido abertura para conversar com alguém sobre as responsabilidades que foram deixadas sobre suas costas com a saída de Paolo.

— Não é nada que eu não possa suportar.— O homem suspira respondendo.— E você já é distração o suficiente, é sempre engraçado as suas interações com a minha família e de alguma forma traz entretenimento.

A fala faz a italiana erguer as sobrancelhas em uma falsa expressão surpresa.

— Você é um ser maligno!— Uma outra voz feminina preenche o ambiente, Maxine adentra no escritório com um tablet em mãos. Seu olhar foca em Beatrice.

— O que aconteceu?— A Coppola franziu o cenho curiosa.

— Ruggero Basile foi encontrado morto esta manhã.