Chapter Six

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One Week Later

Beatrice era o próprio diabo para Vincenzo, o silêncio da mulher era o barulho na mente do italiano. Se questionava o porque a Coppola estava demorando tanto para lhe dar uma simples resposta ou fazer um simples convite.

Decidiu tomar iniciativa.

"Srta. Coppola, poderia me encontrar hoje às 19:00h no endereço que eu enviei abaixo?"

Beatrice releu a mensagem sete vezes seguidas, sentiu uma imensa vontade de sorrir percebendo que deixou o rapaz atordoado.

Com o passar da semana, a ideia de estar noiva já
aparentou mais tranquila. Não havia mais jeito, o contrato já estava assinado.

Com um breve "Sim" respondeu a mensagem do homem pondo seu telefone de lado, o dia estava corrido e não esperava que teria um homem para matar no dia de hoje.

Na noite anterior a Coppola recebe um recado de Edgar informando que um dos capangas responsáveis por transportar as drogas da máfia para os clientes da família Coppola estava desviando as encomendas e ainda estava trabalhando para outra família.

O homem em sua tentativa falha de fugir, foi pego no aeroporto com seu novo passaporte, identidade e destino para o México. Como sempre, Beatrice fez questão que seus homens o caçasse até a morte, não brincava de gato e rato com traidores, mas sim lhes dava uma morte argonizante.

Faltando poucas horas para encontrar Vincenzo, foi informada que o traidor estava em seu porão feito especialmente para pecadores. Se sentiu frustrada em ter que ir matar um homem de forma tão bonita e com roupas que vale sua mansão.

O barulho de seus saltos ecoavam pelas escadas a cada degrau que descia, Beatrice encontrou Sérgio sentado sobre a cadeira de braços e pernas atadas. Pelo seu olhar debochado sabia que passaria um pouco de raiva, mas precisava tirar respostas dele.

— Olha a chefe, com um delineado afiado o suficiente para matar um homem.— Foram as primeiras palavras do rapaz e de imediato recebeu um soco no rosto dado pela Coppola.

— Você é um merda, sabia? Estragou meus negócios, fodeu com tudo!— Beatrice urrou irritada.

— Claro que eu sou um merda, trabalho para sua família.— Provocou novamente.— A outra família me paga e me trata melhor.

— Sério?— A mulher caminha até sua longa mesa de tortura, ao procurar pela arma perfeita encontrou seu alicate qual recordou que estava parado a tempos.— O que acha de me contar mais sobre essa família?

— Nunca.

— Então vamos pelo jeito mais difícil.— Sorriu de orelha a orelha pegando o instrumento de tortura, o sorriso no lábio de Sergio enfraqueceu porém não sumiu.

— Acha que um alicate de merda me assusta?— Questiona o homem debochando.

— Que inferno, porque meu pai escolheu homens tão babacas.— A mulher revira os olhos pondo o alicate de lado pegando um revólver qualquer que estava na mesa. Após ser destravado atirou nos dois joelhos do homem o fazendo gritar agonizando de dor.

— Filha da puta!— Urrou o homem irritado.

— Pronto, vamos ao interrogatório.— Beatrice pega o alicate novamente se aproximando do homem, agachou em sua frente pondo seu peso em cima dos saltos.— Qual é a porra da família?

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