Capítulo 29 - Mais Duo

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— Como assim o que vou fazer de jantar para você? Eu não vou cozinhar para você wasp. — Eu fui rápido em ralhar ao ver que ela havia saído do banheiro.

— Você vivia dizendo que tinha que cozinhar no meio das raids. Então você sabe cozinhar, e agora vai cozinhar para mim. Você deveria estar honrado de cozinhar para uma garota sabia?

— Que tipo de gado você acha que sou para ficar satisfeito com uma coisa dessa?!

— Um que arrasta asa para a florista. Para ela você cozinharia não cozinharia?

Eu ia negar, mas por alguma razão hesito por um milionésimo de segundo.

— Não iria. — Respondi tão rápido quanto pude na esperança de ela não ter notado minha hesitação.

— Eu vi sua hesitação. O que foi? O que a florista tem que eu não tenho?

— Ela nunca me esfaqueou pelas costas para início de conversa... — Cutuco.

— Ain, pelo santo cajá, dá para parar de ficar lembrando dessa porcaria de amuleto? Você foi roubado. Aceita.

— Eu vou cozinhar para você.

Ela me encara com um olhar de surpresa e suspeita.

— É sério?

— Claro que é. Você não se importa em comer comida cuspida não é? — Digo com um sorriso maldoso.

Ela parecia muito brava, mas não se deixou abater.

— Se eu for provar sua saliva, que seja na comida também, não ligo. —Revidou.

Eu travo imediatamente enquanto ela estoura numa das gargalhadas brutais dela novamente.

— Você realmente não funciona contra mulheres hein? Olha, vou ser honesta com você. Preciso que você cozinhe por que sempre tive cozinheiros e minha vida toda foi focada em aprender a administrar o reino e ser uma reverenda. Eu não sei nem fritar um ovo. Dá para fazer isso por mim?

Sem uma palavra começo a desembrulhar as coisas e cortar alguns legumes. Ela também fica em silêncio por alguns momentos.

— Se nós escaparmos dessa... — Ela diz pausadamente. — Posso te arrumar com a FairMaidenXox. Não é florista que todos os homens cortariam um braço para poder ter uma chave com ela, mas é uma das poucas garotas que existem no servidor. Eu podeira te ajeitar com a anônima9888, mas pelo que eu saiba ela é casada e trabalha na indústria de filme adulto.

Viro para ela confuso.

— Por que você quer me arrumar com alguém? E a fair? A reclusa que se recusa ate mesmo de dizer bom dia?

— Não sei. — Ela diz coçando a cabeça. — Eu olho para você e sinto que você é uma pessoa solitária. Minha magia me permite isso. Então achei que a companhia da Fair seria uma boa. Ela é bem legal depois que você passa da concha... não, concha não, crosta de diamante. E eu conheço ela na vida real. O nome dela é Olívia e ela mora na cidade de Usse, em Sissannia. Mas vou logo avisando que ela é um pouco... Peculiar.

Suspiro enquanto olho os ingredientes, pensando no que eu ia fazer para a refeição.

— Não sei se vai dar muito certo. Não sou bom com garotas.

— Não diga! Nem notei. — Ela diz brincando com cajado dela fazendo-o girar rápido o suficiente para fazer um leve zumbido. — Depois que você terminar, vamos terminar de instalar as cápsulas e orgivas e praticar um pouco de magia de ressonância.

— Boa sorte com isso. Eu já disse que sou péssimo tentando aprender magias. Não nasci com isso como você.

Não obtenho resposta, olho para trás e vejo que Illian havia adormecido.

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