Fomos andando pelo meio das ruas que gradualmente estavam ficando mais cheias. Eram por volta das oito e meia da noite.
— O que você costuma fazer quando sai para se divertir à noite?
— Bem, eu...
E depois fiquei sem palavras. Porque me lembrei que eu nunca tinha saído para me divertir à noite.
Até os dias de hoje minhas noites se consistiam em ficar em casa, aumentando os níveis dos meus personagens online e caçando fofocas das estrelas de cinema.
— Eu bebo. — Minto para Aalna.
Já tenho pouca moral com essa mulher. Melhor mentir e fazê-la acreditar que tenho uma vida social. Não sei se aguento ela me chamando de fracassado, em adição a lista enorme de insultos que ela tem para mim.
— É mesmo? Então vamos tomar uma juntos? — Ela aponta para um bar lotado. — Você tem algum dinheiro aí?
— Eu tenho. Vamos.
Fomos até o bar e assim que Aalna colocou os pés no bar notei que todos os homens olharam para ela. E a maioria não fez um bom trabalho disfarçando...
Nós nos sentamos no bar.
— Acho que era o esperado todo mundo olhar para você devido à sua aparência.
— Mortais não podem me ver da forma que eu sou realmente, bobão. Mudar de aparência é uma capacidade inata para um deus, não preciso de magia para isso.
— Então por que todo mundo olhou para você?
Ela sorri.
— Acha mesmo que eu escolheria alguma aparência que não fosse de uma mulher super atraente?
— Pensei que você não ligava para ser notada por mortais.
— Eu não ligo. Entretanto... Eu ligo em fazer uma determinada coisa.
— O quê?
— Só preste atenção nas mulheres, e não nos homens. Vamos beber Thomas.
— Eu vou querer...
— Vamos beber aquilo! — Ela me interrompe, apontando uma garrafa para o bartender.
Santo pão de forma...
O bartender colocou na mesa a garrafa do uísque Velho Bafo de Onça. Aalna pegou dois copos, encheu e passou um copo para mim.
— Um drinque. À bebida.
Ela ergue o copo.
Só o cheiro... Santo pão de forma, alguém me ajuda.
— À bebida... — Eu brindo desconcertado.
Mas nós dois não tomamos nossos copos. Ela apenas fica com o copo na mão, olhando-me maliciosa.
— Não vai tomar? — Eu pergunto.
— Você primeiro, senhor "saio à noite e encho a cara". — Ela replicou.
— Isso é o velho bafo de onça. É forte. Um copo desse uísque é o suficiente para me drogar.
— Não deveria ser um problema para você, tããão acostumado com álcool. A menos que você estivesse mentindo para mim...
— Eu não menti para você. — Minto mais uma vez.
— Então toma, ué. — Ela leva o copo aos lábios e toma tudo de uma vez, depois ela se inclina para mim e sussurra:
— Eu te desafio.
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Improvável
General FictionThomas tem um único objetivo: conquistar a garota de seus sonhos, a qualquer preço. Mesmo se isso significar participar de um plano mirabolante de Julie, sua vizinha sádica que o vem atormentando desde da infância. O que os dois não esperavam é que...