QUE A GUERRA COMECE

59 4 2
                                    

Ontem pensava que Yoo-na poderia ser um impecilho em meu relacionamento, e que ambas travariamos uma batalha para ficar com ele. Para o meu alívio, assim como o Taeyang, ela tem namorado e está infeliz com a ideia de noivar.

Depois que saímos do restaurante, nós a levamos para conhecer os melhores pubs de Londres, assim como baladas e festa da fraternidade do Tae. Sim, tudo em uma noite, para garantir que nossa nova amiga faria jus a bronca que em breve levaria dos pais.
Foi uma noite bem agitada e valeu cada minuto de sono perdido.

Na fraternidade do Tae, enquanto ele conversava com seus amigos dentro da casa, ao lado de fora ensinamos a Yoo o jogo mais americano possível, sim bebida pong, ela seostrou muito boa de mira e deixamos nossos adversários bem decepcionados. Aproveitando que estávamos só as garotas, Yoo se abriu conosco, contou que o pai quer obriga-la a casa como punição, pois descobriu que ela está namorando escondido a seis meses com um garoto de família pobre. A jovem tentou convencê-lo a deixar o relacionamento continuar, mas ele foi irredutível. Perguntamos a ela como o Taeyang entrou nisso, simples, ele e o pai da Yoo são amigos, mas ela e Tae nunca tiveram contato por estudarem em colégios e países diferente. Ela nos contou que sempre estudou em colégios só para garotas. O que é muito comum na Coreia e outros países asiáticos. Bom, tem isso em todos os lugares hoje em dia, mas lá é mais procurado pelos pais de classe alta.

Yoo contou também que ela e o namorado planejavam uma fogo, pois ambos tinham certeza do que sentiam e do que poderiam fazer para sobreviver, já que o garoto tem emprego fixo e está em uma faculdade publica, fora o dinheiro que eles economizaram durante os meses que estavam as escondidas, mas, o pai controlador descobriu o plano da jovem e contatou o amigo. E, cá está ela.

- Tae, acorda! - Sussurro com um sorriso preguiçoso nos lábios.

- Que horas são? - Sua voz rouca preenche meus ouvidos.

Novamente e encaro o horário em meu celular, são onze da manhã, agradeço mentalmente por nenhum de nós dois ter compromisso para hoje, já que estamos acabados por causa da farra de ontem.

- O que achou da Yoo? - Pergunta.

- Ela é incrível. - Respondo com um sorriso sincero nos lábios, ajeito meus braços em seu peito nu e encaro seus belos olhos negros. - O que acha que vai acontecer agora?

Ele fica sério, tira uma mecha de cabelo do meu rosto e acaricia minha bochecha. Ele está tenso, bom, todos nós estamos.

- Acredito que meu pai me deserdera, mas não me importo com isso. - Balança a cabeça. - E, não me deixará voltar para casa, o que é um grande favor e... Creio eu que ele arrumara um jeito de se vingar. - Ele suspira. - Estou mais preocupado com a Yoo-na. Sei me defender do meu pai, mas ela não sabe se proteger do seu. Bom, eu acho que não.

- Você está errado. - Sorrio. - Ela falou com o namorado por telefone ontem, eles vão enfrentar os pais dela juntos. A Yoo falou que se preciso for, abre mão de todos os luxos.

- Corajosa. - Ele acaricia meus lábios com o polegar. - Se estivesse em uma situação parecida com a dela, o que você faria? Acha que abriria mão de tudo por mim?

- Claro que sim! - Beijo seus lábios com carinho, ele sorri. - Não pensaria duas vezes, assim como você.

- Isso é verdade! - Sorri. - Estou abrindo mão de tudo para ficar com você e não me arrependo de nada. Luxo nenhum se compara a estar com você.

- Tae! - Sussurro emocionada. Poderia passar o dia na cama ouvindo coisas românticas saindo dos seus lábios doces, mas a campainha tocando nos obriga a levantar.

EU ODEIO ETHAN HOLTOnde histórias criam vida. Descubra agora