Capítulo 70

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Seattle, Washington - 2009

Até os bons casamentos fracassam. Num instante, a gente está em terreno sólido, e no outro, tudo desmorona. E sempre há duas versões: a nossa e a deles. Mas as duas versões começam do mesmo jeito: com duas pessoas se apaixonando.

Alina, Meredith e Cristina estavam exaustas, todas dormindo na mesma cama após Zola chorar durante a madrugada. O sono foi curto, interrompido pelo novo choro da bebê.

— A neném acordou. — Cristina esfregou os olhos.

— Eu troco a fralda. — Meredith levantou, já se dirigindo ao berço.

— Eu preparo a mamadeira. — Alina bocejou.

— E eu faço café pra gente. — Cristina deu de ombros.

— Vou precisar de um copo enorme de café. — Alina comentou com um suspiro.

— Minha cabeça tá explodindo... mais alguém vai querer um analgésico? — Cristina perguntou enquanto buscava na bolsa.

— Eu quero. — Alina ergueu a mão.

— Eu também. — Meredith assentiu, já com Zola nos braços.

Depois de arrumarem Zola e organizarem a bolsa para a creche, as três tomaram o café da manhã juntas e seguiram para o hospital

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Depois de arrumarem Zola e organizarem a bolsa para a creche, as três tomaram o café da manhã juntas e seguiram para o hospital.

— Tenham um bom dia. — Meredith sorriu.

— Certo, vocês também. — Cristina retribuiu.

— Até mais tarde. — Alina acenou.

— Ei, vai falar com ele hoje? — Meredith lançou um olhar atento para Alina.

— Vou, mais tarde. — Alina desviou o olhar, mexendo na alça da bolsa.

— Faz três dias que você está falando isso. — Cristina ergueu uma sobrancelha.

— Já disse que vou contar. — Alina insistiu, tentando parecer firme.

— Tá enrolando. — Meredith cruzou os braços.

— Não estou. — Alina bufou, mas logo suavizou o rosto ao se despedir de Zola. — Tchau, minha lindinha... — disse, fazendo uma careta divertida para a bebê.

— Conta pra ele! — Cristina insistiu, enquanto entravam no elevador.

— Hoje é o primeiro dia do nosso quinto ano de residência, temos internos novos e ainda preciso passar na creche pra ver se Sophia está bem! Falo com meu marido depois. — Alina justificou, com um tom que misturava ansiedade e frustração.

Derek e Owen observavam as três do outro lado do corredor, parados diante do elevador, com expressões visivelmente irritadas.

— Olha só pra elas. — Derek resmungou, cruzando os braços.

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