Capítulo 9, Luau

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A brisa suave da noite envolvia a Ilha Ember enquanto o Time Avatar se reunia na areia, celebrando o último dia na ilha. O crepitar da fogueira iluminava o ambiente, e o som das ondas servia como trilha sonora para a festa improvisada.

— Temos muito a agradecer, gente. Finalmente estamos todos juntos de novo depois de tanto tempo. — Katara, com um sorriso caloroso, ergueu uma taça em um brinde.

O grupo concordou e, em clima descontraído, começou a desfrutar da festa. Aang, com um sorriso radiante, estava animado com a música e dançava ao redor da fogueira. Sokka, entusiasmado, pegou sua espada de meteorito e começou a fazer malabarismos, arrancando risadas dos presentes.

— Sokka, guarde a espada! Vai acabar matando alguém aqui. — Zuko sorria entre a frase, mas Sokka acatou.

Suki, Ty Lee e Zuko, até o Senhor do Fogo se levantar e voltar com uma garrafa de uísque de fogo e um copo semi vazio, enquanto os outros conversavam, ele servia uma dose no copo de cada um da festa, menos de Toph e Aang.

— Vocês são uma família para mim, mesmo nos momentos difíceis, estamos juntos. — Zuko começava a "balbuciar sentimentalismo", como ele descreveria.

— Cala a boca. — Sokka abraçou o ombro de Zuko e riu enquanto fazia um cafuné agressivo no amigo.

Aang impressionava um Sokka alterado pelo álcool com um show de malabarismo exagerado, obviamente usando sua dobra de ar para ter um controle maior nos itens que jogava para o alto.

— Vamos fazer uma competição de dança, gente! Quem anima? — Ty Lee sugeriu animada, chamando atenção dos amigos ao redor.

— Eu estou dentro! Preparem-se para ver o grande Sokka dançar! — Sokka, já mostrando alguns passos improvisados, respondeu com entusiasmo, porém quase caiu no chão durante o processo.

— Vamos lá, Suki! Mostremos nossos melhores movimentos! — Katara puxou a cunhada para a "pista de dança", dançando com bastante vigor.

Zuko observava Katara dançando com uma maestria invejável, Toph deu um soco em seu braço quando se aproximou, recebendo uma interjeição de dor como resposta.

— Ei, Faísca, tá de olho na nossa querida Água Curadora, hein? — Seu tom de brincadeira tinha a intenção de acalmar Zuko, mas não teve esse resultado.

— O quê? Não sei do que está falando. Estou apenas aproveitando a festa. — Seu tom de desinteresse era bastante convincente, mas não para Toph Beifong.

— Ah, claro. Aquele olhar distante e desapegado pode enganar muita gente, não a minha pessoa. Vai negar até quando? — Zuko suspirou, desejando acabar com esse momento o mais cedo possível.

— Toph, isso não é da sua conta. — Respondeu, cansado do assunto e esperando que o corte fosse o bastante... Não foi.

— Olha, não sou uma conselheira amorosa, mas sei quando alguém está apaixonado. Se você não quer admitir, tudo bem. Mas não se esqueça de que eu posso sentir as mentiras através da terra, então não adianta tentar bancar o durão. — Toph cruzou os braços, não sabia direito por que estava interessada nesse assunto em especifico.

— Ok, talvez eu a ache interessante. Mas não posso simplesmente me aproximar dela. Ela merece alguém melhor do que eu. — As memórias com Mai ainda doíam na mente de Zuko, que não queria machucar Katara.

— Você é teimoso, Zuko. Às vezes, é preciso arriscar. Se não tentar, nunca vai saber. Além do mais, Katara é uma garota inteligente. Ela vai descobrir de qualquer maneira. — Toph deu um tapinha amigável no ombro de Zuko, que lembrou do beijo de Katara "Acho que ela já sabe..."

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