O sol se punha no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e violeta enquanto Appa, o bisão voador, pousava suavemente nos arredores da Capital da Nação do Fogo. O Time Avatar desembarcou, liderado pelo Avatar Aang, e foram recepcionados por uma figura calorosa e conhecida: o sábio e relaxado General Iroh, que temporariamente assumia o papel de Senhor do Fogo na ausência de Zuko. Iroh, com seu característico sorriso amigável, aproximou-se do grupo, vestindo seu traje de guerra, mas mantendo a tranquilidade que o tornava tão único.
— Bem-vindos à Nação do Fogo, meus amigos! É uma alegria vê-los novamente. — Cumprimentou Iroh, abraçando cada membro do Time Avatar com um afeto caloroso.
— É um prazer vê-lo novamente também, general. — Katara se curvou, amigavelmente.
— Princesa Katara, não é necessário tantas formalidades com um velho amigo. — Iroh tinha um sorriso gentil, que deixou o clima mais leve.
— Espero que tenhamos permissão para entrar na cidade sem sermos queimados por chamas de boas-vindas! Da última vez que estivemos aqui foi a coroação do Zuko, vai que vocês esqueceram que salvamos o mundo. — Sokka manteve um sorriso sarcástico, arrancando uma risada vigorosa de Iroh.
— Não se preocupem, jovem príncipe da Água. Estamos em tempos de paz, e todos são bem-vindos aqui. — Seus olhos se voltaram para Zuko, que estava um pouco mais atrás.
Zuko e Iroh se abraçaram, nenhuma palavra precisava ser dita, se tivesse, Zuko não as conhecia e Iroh não queria o deixar desconfortável.
— E nós estamos aqui para ajudar a manter essa paz que todos nós conquistamos. — Aang estava alegre, como sempre. Iroh se alegrou ao ver o monge, ambos sorriam um ao outro.
— Então, velhote, quais são os melhores lugares para comer por aqui? — A voz de Toph se fez presente, andando descalça em direção aos outros.
— Você vai me responder isso durante o jantar! Por favor, me acompanhem ao palácio. Temos muito o que discutir sobre a festa de aniversário de Zuko. — Iroh riu antes de apontar para a direção que deviam seguir.
O Time Avatar seguiu Iroh em direção ao coração da Nação do Fogo, prontos para possíveis reações mais violentas, porém o clima de paz e cooperação que eles criaram permaneceu.
O ambiente do jantar estava envolto em uma atmosfera amigável, com o calor das velas iluminando a sala e o aroma tentador da comida enchendo o ar. Sokka, sentado ao lado de Iroh, decidiu abordar o elefante na sala: as crescentes tensões políticas em sua tribo.
— General Iroh, eu gostaria de falar sobre um assunto delicado. As coisas não estão muito bem na minha tribo. — Sokka suspirou, nervoso com o que diria, mas Iroh parecia bastante interessado no jovem.
— Compreendo, jovem guerreiro. Por favor, compartilhe o que está acontecendo. — Iroh, com sua sabedoria perceptiva, encarava Sokka, com olhares gentis. Sokka explicou as tensões políticas em sua tribo, destacando como os conselheiros estavam pressionando para cortar relações com a Nação do Fogo.
— Eles alegam que eu, por ser amigo de Zuko, estou tentando favorecer a Nação do Fogo, colocando a nossa tribo em uma posição de submissão. — Iroh ouviu atentamente, levando um gole de chá antes de responder.
— Compreendo a complexidade dessa situação, Sokka. É sempre desafiador liderar uma comunidade, especialmente quando há opiniões divergentes. Mas permita-me oferecer um conselho: a chave está na comunicação e na compreensão mútua. — Sokka puxava seu cavanhaque, enquanto ouvia atentamente o General ao seu lado.
— Eu sei que muitos ainda têm ressentimentos após a guerra, mas Zuko e eu trabalhamos juntos para construir a paz. Não quero que isso seja mal-interpretado. — Sokka parecia nervoso com essa situação ainda.
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Não existem acidentes
RomanceÀs vezes, nem mesmo com todo o poder do mundo, pode-se fugir do destino. Aang sabia disso muito bem, mas acreditava fielmente que seu destino era com Katara, desde o momento em que saiu daquele domo de gelo e seus olhos infantis encontraram a profun...