CAPÍTULO 17. Sabatina 1

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ANTES QUE ELA VÁ EMBORA bateu 3.7K visualizações e 585 votos ♥️

Os votos e comentários de vocês ajudam muito no engajamento da história, por isso, obrigada a todo mundo que está contribuindo para isso aqui acontecer.

Eu me divirto demais lendo o feedback de vocês, é sem dúvidas a parte mais legal de postar histórias aqui... Essa interação me dá muita força para continuar escrevendo e criando histórias para vocês, obrigada pelo amor que tenho recebido ♥️

P.S.: Eu tentei diminuir o capítulo porque ele bateu quase 5K palavras mas não consegui risos então como não quero morrer (deixe o ódio de vocês para a Paloma) resolvi separar em dois. O capítulo 18 é a continuação direta deste aqui.

Vejo vocês nos comentários, beijão, Mabel ✨

*

ERIS

Comemos as pizzas, jogamos conversa fora e logo depois Adria e Catarina retornaram para a cidade. Misha tentou fazer com que elas dormissem aqui por conta do horário avançado, mas eu já sabia que seria jogo vencido, Adria ama dormir na própria cama, é uma velha mesmo.

A carioca não falou comigo o restante da noite e logo recolheu-se em seu quarto. Fui para o meu banho e tratei de remover o máximo de tinta que eu consigo do meu corpo... mas, ok, todo o esforço do dia valeu muito a pena. Estou muito orgulhosa de mim.

Estamos dividindo o mesmo banheiro porque o encanamento da suíte está com problemas. Encaro o vidro de shampoo que está morando no banheiro desde que ela chegou, tem um cheiro gostoso. É a porra do cheiro dela e ele está em todo o lugar. Incluindo a minha roupa de cama...

Depois do banho, passo pelo corredor em direção ao final dele que dá para o meu quarto e o feixe de luz do quarto de Misha me atinge. A porta entreaberta deixa escapar uma música baixinha.

Meus olhos a capturam, sentada recostada na parede, com o típico pijama composto por camiseta de algodão e short de flanela. Se você parar para analisar é algo extremamente simples mas nela... fica sexy pra caralho.

— Prefiro a versão do Dudu Falcão — falo, enquanto interrompo seu transe, mas ela não fala nada. Misha me olha e volta a atenção para a tela iluminada em suas mãos.

Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado pra visitação

— Eu posso entrar? — pergunto, segurando a madeira da porta.

Curiosamente eu tinha essa música no meu antigo e finado iPod.

— Porta aberta - ela diz, enquanto me fuzila com seus olhos de jabuticaba. Levanto os dois braços para cima em sinal de defesa.

— Sim, senhora, porta aberta — adentro o cômodo fazendo o que ela pediu, deixando a porta escancarada. Acho que alguém está um pouco brava.

Caminho, lentamente, até a parede que fica oposta à cama da Misha e amparo o peso do meu corpo no vão da janela.

— Sabe o que é mais cômico? — ela limpa a garganta e me olha através dos óculos de grau de armação preta — você também parece não aceitar turistas no seu mundo — me encara de forma sutil porém fixamente.

Eu poderia dormir sem essa? Poderia.

Mas ela não está errada.

— Eris.

ANTES QUE ELA VÁ EMBORA | ROMANCE LÉSBICOOnde histórias criam vida. Descubra agora