ANTES QUE ELA VÁ EMBORA | ROMANCE LÉSBICO

CAPÍTULO 21. Sana

ALCANÇAMOS 5,2K LEITURAS E 760 VOTOS!!!!! 🥰🎉

Devido ao grande número de perguntas que tenho recebido, decidir responder aqui também: SIM, TEREMOS OS LIVROS DA HARU E DA ADRIA E CATARINA ♥️✨

Por isso, há tantos detalhes abertos sobre as vidas das amigas da Eris e da Misha (todos eles serão retomados nos momentos adequados e devidamente respondidos). Fico imensamente feliz por vocês terem se apaixonado pelo nosso caos Haru, nosso cais Adria e nossa pequena princesa Catarina.

Como autora, fico muito feliz quando vocês se empolgam e amei ler os comentários de vocês no último capítulo ♥️

Não deixem de VOTAR após a leitura, gosto de saber os rostinhos de quem está lendo. Além, é claro, de interagir com vocês por meio dos comentários. Sempre leio todos (:

Tenham uma ótima leitura, um grande beijo, Mabel ✨

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MISHA

A Professora Dra. Paloma Sartre é a Paloma, ex da Eris.

Meu Deus, qual a probabilidade disso? O dono do meu The Sims da vida acabou de se superar, parabéns: nota dó.

Se antes eu almejava uma vaga de orientação com essa mulher... acordei do sonho antes mesmo dele acontecer. Encaro minha monografia encadernada ao lado da minha mochila.

Não consegui comer nada quando acordei porque está cedo demais, então sorrateiramente fugi da cozinha para o meu quarto com o intuito de arrumar minha bolsa para a viagem: Kindle, nécessaire, uma roupa melhorzinha para sair, biquíni... meu caderno. Cadê o meu caderno? Não o encontro em lugar algum do quarto. A última vez que eu o vi foi... na cachoeira, no dia em que torci o pé. Busco na minha mente se escrevi algo depois daquele dia, mas não me vem nada.

Continuo com o olhar fixo para a mala aberta em minha frente enquanto termino minha mochila. Prendo meu cabelo em um coque alto com o auxílio do elástico de cabelo que peguei da Eris... quando o perfume dela sobe.

Estou com o cheiro dela.

É certo: toda vez que estou com ela, desde aquela noite no bar, o cheiro dela fica em mim. É um aroma meio amadeirado que ainda não descobri o nome, mas que gruda muito. Já tomei banho e ainda está aqui.

Fecho os olhos e permito-me aproveitar a fragrância. Parece que quanto mais o tempo passa, mais intenso fica... não sei explicar. Mas, meu corpo é tomado por um arrepio quando sinto um toque sutil em mim. Logo, esse toque circunda minha cintura, em um aperto firme. Pelo tamanho do corpo atrás de mim, só pode ser uma pessoa.

Giro nos meus calcanhares para encarar a dona desse toque, que está parada olhando para mim enquanto arqueia o rosto em minha direção.

— Eris, que sus... — mas antes que eu possa terminar, sou atingida por seus lábios que colam nos meus. Eris me puxa para ela, levando-me até a parede do guarda-roupas, espalmando sua mão livre na madeira antiga da porta dele, à altura da minha cabeça. Sua outra mão sobe da minha cintura até o vão do meu maxilar, encaixando-se perfeitamente e depositando seu polegar em minha bochecha.

Sua boca macia me envolve em um beijo longo e relativamente apressado. Num ritmo acelerado para duas pessoas que quase não dormiram. Não me beije assim, cacete...

— O que aconteceu com você, hein? — pergunto, assim que nossos lábios desgrudam-se, enquanto Eris passa seu polegar em meu lábio inferior, limpando o que restou do nosso beijo.

— Já passei muitos dias sentindo vontade de te beijar — ela diz, piscando um dos olhos — chega.

Eu não aguento quando ela faz isso.