Babá.

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Após desligar a TV e lavar os itens utilizandos para fazer a pipoca, escovei meus dentes e fiz minha higiene pessoal, arrastando-me em dois pés, para cama, joguei-me na mesma, cobrindo-me por mania e adormecendo.

Despertei na manhã seguinte, com Breu deitado em cima de mim, olhei para o relógio no criado-mudo, 8:30 h, meu corpo doía ainda mais e minha cabeça ainda latejava. Virei-me para o lado, querendo retomar meu sono, entretanto, Breu puxou meu cobertor para o chão, pulando em cima da cama novamente, bufei, afundando meu rosto no travesseiro.

- Au, Au, Au!

- Fica na sua, Breu! Minha cabeça está doendo, cara!

Tive minhas roupas puxadas e arrastadas, os rosnados e latidos de Breu estavam rente meus ouvidos, fazendo minha cabeça doer ainda mais, desisti de tentar dormir e levantei-me da cama, sendo animadamente acompanhada pelo filhote de carvão.

Por que eu trouxe ele para casa mesmo!? Ah, porque ele quase me causou um grave acidente e pensei que tinha o machucado! Ótimo trabalho, Tristan!

Revirei meus olhos, não conseguiria discutir racionalmente com meu subconsciente, a dor aguda estava ainda mais presente. Servi ração para Breu, depois joguei-me no sofá, o que não durou muito até ter que levantar-me porque Breu simplesmente estava mexendo na pia. Após uma pequena corrida, consegui pegar o bule de café que estava em sua boca, lavei o bufe enquanto o filhotinho de carvão latia para mim, devido a situação fervi água e fiz um café. Atitude que deixou Breu quieto, enquanto dividiamos uma fatia de pão. Lavei os itens usados, sequei e guardei, segui em direção ao banheiro para atividades matinais, quando estava escovando os dentes, ouvi o som de algo caindo ao chão, corri para ver o que era e Breu havia derrubado meu laptop da mesa de centro, corri até o lugar, juntando o mesmo e o ligando para ver se estava tudo certo, sendo recebida por mais de 150 e-mails e 20 reuniões de emergência, bufei, retornando ao banheiro para deixar minha escola de dentes e lavar o rosto, agora teria que trabalhar.

Próximo às três da tarde, Breu pulou em cima de mim, enquanto estava respondendo os e-mails, fazendo sua habitual faceta de cão faminto, levantei-me tomando mais alguns analgésicos e servindo ração para o Breu, não pude retornar ao sofá de imediato, devido a uma dolorosa mordida em meu tornozelo, encarei-o seriamente, enquanto ele tentava puxar-me em direção a geladeira, revirei meus olhos, desde quanto cães servem de babá!? O almoço foi dois sanduíches de pasta de amendoim, após lavar os utensílios doméstico usados, escovei os dentes e voltei para os e-mails, precisava terminar meu pico de energia de ontem, mesmo estando um trapo hoje.

As nove da noite, havia finalmente terminado tudo, meu corpo estava ainda mais fraco e minha cabeça latejava ainda mais, pela primeira vez, resolvi comer algo descente. Descongelei meus bifes no micro-ondas e fritei alguns, com alho, depois fiz um macarrão e adicionei queijo e presunto picados, junto a um pouco de requeijão, massa pronta, bife frito, jantei acompanhada de Breu e uma lata de coca-cola. O filhotinho de carvão parecia satisfeito, com minha refeição atual, terminei de comer, guardando as panelas na geladeira e lavando as loucas novamente.

- Au!

- Já sirvo o sachê, Breu. Prefere de carne ou de frango?

- Auau!

- Frango, ok.

- AU!

Servi o sachê, para Breu, que latiu novamente, comendo alegremente, abanando a cauda, sorri para ele. Quando ele terminou, sentou ao meu lado no sofá, encarando-me.

- Sua refeição, estava de seu devido agrado?

- Auuuuuu!

- Que bom! Fico realmente contente que aquela gosma, que chamam de sachê, seja bom para você.

Imprinting _ Rosalie Hale (Crepúsculo)Onde histórias criam vida. Descubra agora