Helena Miller, uma recém-formada em busca de oportunidades na sua área, decide viajar para Boston em busca do sucesso profissional.
Porém, ela acaba encontrando algo muito diferente do que imaginava.
Quando um homem misterioso a desafia com uma pro...
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Após o jantar, retornamos ao hotel em silêncio. Eu sentia uma leve dor de cabeça, provavelmente causada pelo vinho que havia bebido. Reconheci que talvez não tenha sido uma escolha inteligente beber tanto durante o jantar.
- Está tudo bem? - Ele perguntou com uma voz suave enquanto se aproximava de mim. Eu assenti, mas não consegui olhá-lo diretamente nos olhos. Eu sentia uma mistura de constrangimento e dor de cabeça, e isso me deixou um pouco tonta.
- Dor de cabeça? - Ele perguntou novamente, parecendo preocupado com meu bem-estar. Eu assenti novamente, incapaz de dizer algo. Meu silêncio prolongado parecia deixá-lo em dúvida, mas eu não sabia o que dizer. Minha mente estava em turbulência, e eu não conseguia processar meus pensamentos.
Eu respirei fundo, tentando acalmar-me, enquanto sentia o olhar dele sobre mim. Ele parecia se importar comigo, e isso me fazia sentir confortável. Mesmo assim, não pude evitar sentir-me constrangida.
Finalmente, encontrei coragem para falar: - Acho que foi o vinho. Provavelmente não foi uma escolha inteligente - Minha voz saiu um pouco mais baixa do que o normal, mas consegui falar.
As ideias que passavam pela minha cabeça eram intensas demais para serem colocadas em palavras. Eu não queria revelar o quanto estava animada com a possibilidade de viver algo novo e empolgante. Mas, ao mesmo tempo, estava ciente dos perigos que essa aventura poderia trazer. Sorri balançando a cabeça, negando o pensamento.
"Loucuras demais para uma noite, Miller", murmurei baixinho para mim mesma. Tentei afastar os pensamentos mais selvagens da minha mente, mas eles continuavam a me provocar.
- No que você está pensando? - Ele perguntou, notando minha expressão de preocupação.
- Melhor não saber - respondi com um sorriso enigmático, tentando disfarçar a turbulência dentro de mim. Sabia que não poderia falar abertamente sobre as minhas fantasias, pelo menos não ainda. Eu não queria assustá-lo ou fazer algo que pudesse nos colocar em risco.
Curiosa, não pude deixar de perguntar. - Por que Paris?
Ele sorriu e me pegou pela cintura, nos conduzindo em direção ao elevador. Seguimos em silêncio, com a minha curiosidade aumentando a cada segundo. Quando chegamos ao andar desejado, ele me guiou até a porta de um quarto, que abriu com facilidade.
- Entre - disse ele, fazendo um gesto para que eu passasse pela porta.
Eu hesitei por um momento, mas acabei aceitando o convite, movendo-me com cuidado para dentro do cômodo. Olhei em volta, tentando entender por que ele havia me trazido ali. A decoração era elegante e sofisticada, típica de um hotel de luxo em Paris. Havia uma cama king size no centro do quarto, com lençóis de seda branca e várias almofadas macias. Também havia uma mesa de centro, sofá e cadeiras confortáveis, uma TV de tela grande, e um banheiro adjacente.
Enquanto eu me familiarizava com o ambiente, ele fechou a porta atrás de mim. Meu corpo todo se enrijeceu com a sensação de estar trancada em um quarto com ele. Eu me senti vulnerável e exposta, apesar de saber que estava em um lugar seguro.
