Helena Miller, uma recém-formada em busca de oportunidades na sua área, decide viajar para Boston em busca do sucesso profissional.
Porém, ela acaba encontrando algo muito diferente do que imaginava.
Quando um homem misterioso a desafia com uma pro...
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- Senti saudades, princesa - ele se aproxima, e automaticamente dou três passos para trás, mantendo uma distância segura entre nós - Já que está de volta à cidade, podemos dar um passeio, o que acha?
- Adeus, Max - respondo, firme. Meu braço é puxado com força, e sinto seu aperto em minha cintura - Se não quiser ser preso, sugiro que me solte.
- A princesa resolveu ficar selvagem? - Max sussurra em meu ouvido, aumentando a pressão de seu aperto - Posso dar um jeito nisso.
- Tente para ver o que acontece - retruco, desafiadora. Ouço sua risada, negando com a cabeça.
- Por isso que gosto de você, princesa. Você nunca perde a graça - ele finalmente me solta, seus olhos percorrendo meu corpo de cima a baixo, enquanto um sorriso malicioso se forma em seus lábios - Você está muito bem, Hel.
- Filha - ouço a voz de Katheryn atrás de mim, e mantenho meu olhar fixo no ser repugnante em minha frente - O que faz aqui? - A mudança no tom de sua voz é evidente assim que ela percebe a presença de Max, o sorriso dele cresce, divertindo-se com o espetáculo - Saia daqui antes que...
- Nos vemos por aí, Miller - Max parte do local despreocupadamente, enquanto me viro para encarar Katheryn, que está bufando de raiva.
- O que você estava fazendo conversando com ele? - ela pergunta, com indignação.
- Não foi nada demais - respondo, mantendo a calma apesar da tensão.
- Se você tivesse o entregado naquela época... - Katheryn começa, deixando suas palavras em suspenso.
Interrompo-a, olhando-a nos olhos com determinação - Aquela época já passou, Katheryn. Eu tomei minha decisão. Não vou deixar que ele tenha controle sobre mim novamente. Acredite em mim, estou muito mais forte agora.
Katheryn suspira, com um misto de preocupação e frustração em seu rosto. Ela se aproxima e coloca uma mão em meu ombro, olhando-me com ternura.
- Eu só quero que você esteja segura, Helena. Max é perigoso, e eu não posso deixar que ele te machuque novamente.
- Combinamos de não falar sobre este assunto - solto o ar preso até então e vou andando ao caixa, tentando desviar o foco da conversa.
- Tem tanto medo dele assim? - minha tia pergunta de repente quando já estamos dentro do carro. Ela me olha de relance e volta a prestar atenção na estrada.
- Tia - repreendo-a, virando-me novamente para a janela - Por favor.
- Desculpa, querida. Eu só...
- Eu sei, e agradeço pela preocupação, mas não precisa - interrompo-a, tentando mostrar que estou bem.
Assim que chegamos em casa, sigo diretamente para a cozinha. Lavo cuidadosamente as verduras, observando as gotas de água escorrerem por entre meus dedos. O aroma fresco das ervas e legumes preenche o ambiente, trazendo uma sensação de tranquilidade.
