Capítulo 36

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- O Noah disse o que? - sorrio de lado, sentindo um misto de curiosidade e expectativa, enquanto Olivia fixa seu olhar em meu rosto, analisando minha expressão surpresa

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- O Noah disse o que? - sorrio de lado, sentindo um misto de curiosidade e expectativa, enquanto Olivia fixa seu olhar em meu rosto, analisando minha expressão surpresa. Seus olhos parecem brilhar com um certo ar de divertimento.

- Tudo bem você amar o Sr. Jones, afinal, ele é tão fácil de se amar. Não é mesmo? - ela pronuncia cada palavra lentamente, como se saboreasse a ironia contida naquelas frases. Concordo sinceramente com suas palavras, percebendo que seu sorriso vai aos poucos desaparecendo. Sinto um leve frio percorrer minha espinha, antecipando o rumo daquela conversa. - O que você está fazendo aqui? Veio jogar na minha cara que meu Noah prefere você a mim?

- Não estou aqui por causa dele, Olivia. Não tenho nada com o Noah. Vim por causa do seu estado caótico - meu coração bate um pouco mais rápido, e minha voz ganha uma firmeza impulsionada pela indignação - Por que fez aquilo com o bebê? - Minhas palavras saem um tanto trêmulas, revelando a mistura de incredulidade e angústia que preenche meus pensamentos. Vejo um lampejo de surpresa nos olhos de Olivia, mas logo é substituído por uma expressão de superioridade. Ela começa a rir, um riso que soa como um deboche, e a irritação começa a se infiltrar em minhas veias. Aperto minhas mãos, controlando a vontade de confrontá-la mais duramente - A criança não tinha nada a ver com essa história, Olivia! - minha voz ganha um tom de censura, embora minhas palavras pareçam impotentes diante da frieza que encontro em seus olhos - Você mata uma criança e ainda ri?

- Você é tão ingênua, prima - ela ri, uma risada que parece ecoar pelo ambiente e encontra eco em minha mente. Olivia respira fundo, como se buscasse recuperar o controle de si mesma, controlar sua gargalhada estridente

- Você não estava grávida?

- Óbvio que não. Como poderia engravidar com aqueles comprimidos que somos obrigadas a tomar? A não ser que a querida Hel tenha girado tanto a cabeça do Sr. Jones que ele a liberou dessa regra - Deixo escapar um sorriso, mas não há humor algum nele. A ironia está presente, que é amarga e desoladora. É como se estivesse vendo diante de mim um reflexo distorcido do que costumava ser uma relação de confiança - Então não, Olivia. Eu nunca estive grávida - sorrio de forma determinada, batendo palmas como se estivesse aplaudindo seu teatro perverso.

- Você está certa, tenho que tomar pílulas. - Respondo com um tom de voz firme, mantendo-me calma diante das provocações de Olivia. Ela tenta desestabilizar minha confiança, mas não vou permitir que suas palavras abalem minha determinação.

- É claro que tem. No final, você continua sendo uma simples submissa. O amor dele por você será passageiro, por isso te perdoo... - Olivia sorri de maneira irônica, levantando seu dedo mindinho como se estivesse fazendo um juramento. Sua expressão é uma mistura de superioridade e desprezo, como se estivesse se divertindo com minha suposta ingenuidade. Sinto meu sangue ferver, mas me concentro em manter a compostura.

- Não preciso do seu perdão, Olivia. E certamente não preciso da sua compaixão falsa - minha voz é carregada de determinação, enquanto a encaro nos olhos, buscando transmitir minha firmeza - Você pode acreditar no que quiser sobre o relacionamento entre Noah e eu, mas saiba que nosso vínculo vai além de meras regras e convenções. Não é algo que você possa compreender.

Desafios da Sedução: Entre Desejo e LoucuraOnde histórias criam vida. Descubra agora