CAPÍTULO 31

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LUCIANO

Volto pro hospital puto, triste e muito magoado. Não sei mais o que faço pra convencer Bernardo que o amo e não tenho olhos pra mais ninguém a não ser ele. Eu tenho consciência que errei feio com ele mas quem nunca? Eu serei castigado por esse erro o resto da minha vida? Porra eu quase terminei com ele agora, mesmo o amando tanto. Eu disse a ele que teria paciência mas está difícil, por mais que eu o ame não posso sair atrás dele toda vez que ele sair fazendo birra feito criança, odeio brigas e ter que ficar me explicando o tempo todo.

Antes de ir a pediatria passo na cantina e tomo um café, volto a pediatria e pego meu filho que está acordado e olhando curioso ao seu redor, ele é lindo demais. Seria uma pena não dividir essa fase da minha vida com o Be.

Um tempo depois Adriano volta a pediatria.

_ Fernando mandou mensagem, disse que ele e Bernardo ja chegaram em casa. Ele realmente não irá me perdoar né?

_ Não diria nem perdoar Adriano, isso tudo é difícil pra ele. Não precisa se tornar seu amigo, isso é pedir demais pra ele mas ele deveria ao menos tentar não surtar toda vez que te visse.

_ Ele me odeia e isso é bem contraditório ja que ele te perdoou.

_ Ele não te odeia, Bernardo tem ciúmes do que aconteceu entre nós dois e isso é uma grande merda.

_ Vou me manter afastado quando ele estiver por perto.

_ Você e a Jo são padrinhos do Gabriel e não acho que da pra se afastar do afilhado né?

_ Ele ja sabe que serei padrinho do filho de vocês?

_ Porra não.

Falo e balanço a cabeça em negação.

_ Olha Luciano, você é meu melhor amigo e eu irei entender se você desfizer o convite, você me convidou logo quando a assistência aprovou sua solicitação pra adoção e não estava com o Bernardo ainda, não quero estragar seu relacionamento.

_ Vou conversar com ele, se não tiver jeito falo com você mas ao menos você poderá se considerar padrinho afetivo do Gabriel.

_ Com certeza.

Ficamos conversando um pouco mas ele é chamado pra emergência e eu logo me despeço do meu filho e vou pra casa do Bernardo. Chegando la minha entrada é autorizada e eu sou atendido por Fernando que me diz que ele está no quarto. Vou até la, entro e ele está no closet só de toalhas na cintura procurando uma roupa pra vestir.

_ Oi.

Ele diz um tanto ressabiado, acho que se deu conta da merda que fez mas ainda estou um pouco bravo e fico mais bravo ainda ao ver mais uma vez quanto ele é bonito e gostoso e se quiser faz de mim o que bem entender porque o tanto que eu o amo não sou capaz de colocar em palavras. Não digo nada e só avanço sobre ele o beijando com fúria e muita necessidade, prendo uma de minhas mãos na cintura dele a apertando pra deixar marcado mesmo e a outra como garras em sua nuca onde a seguro e movo sua cabeça da maneira que quero conduzir o beijo que ele corresponde com a mesma intensidade.

O agarro pelas pernas e dou impulso pra ele subir em meu colo e nos deito no tapete do closet e arranco sua toalha, vou descendo beijos e chupões estralados em seu corpo quando chego em seu pau o chupo com toda ganância e fome que tenho por ele, o faço gozar e quase gozo também só de ve lo gemer e falar meu nome enquanto goza.

Cuspo em seu ânus e aproveito sua porra pra o lubrificar também, nem o espero recuperar e ja estou o empalando com meu pau que com uma estocada estou dentro ele tenta me frear e eu até espero passar um pouco a dor então me sento de cócoras ainda dentro dele abro bem suas pernas e o fodo com toda raiva que ele me deixou no hospital, rosno comendo aquele rabo gostoso como se fosse a última vez, o fodo sem dó e depois faço questão de despejar minha porra na cara e cabelo dele o deixando mole e satisfeito.

Beijo ele me lambuzando com meu prazer também e depois o pego no colo com carinho e vou ao banheiro com ele só o colocando no chão quando ja estamos debaixo do chuveiro onde nos amamos novamente, agora num ritmo calmo mas muito gostoso também. Visto um conjunto de moletom dele e ele se veste com um conjunto de moletom também, faz uma mochila com algumas coisas e vamos pra minha casa, Fernando só nos segue com o carro.

Em casa eu e ele arrumamos as coisas de Gabriel nos armários e cômoda dele e combinamos de ir comprar carrinho e bebê conforto no shopping pela manhã antes de ir ao hospital. Comemos marmitas que Joana deixa pronto na geladeira e fomos nos deitar mas antes ele pega holy pra dormir conosco e eu nem reclamo, sei que não irá adiantar e desde que eu possa dormir agarrado ao corpo quentinho e cheiroso dele eu posso suportar a dormir com a cachorra também.

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