LIII

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E vamos de capitulo final.

Meu muito obrigada a quem leu, curtiu a história e se divertiu com a grande família Moretti. Chegamos ao fim de mais uma história maluca que saiu da minha mente que vive sempre no mundo lua. Foi um prazer 😗.

- Eu nunca mais vou deixar você encostar um dedo em mim

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- Eu nunca mais vou deixar você encostar um dedo em mim.- Minha mulher diz, brava e um pouco sonolenta. Ela foi transferida após o parto do nosso terceiro filho. A segunda bambolina, para a minha alegria.

- Claro que vai. Ainda vai pedir com mais força.- Sussurro a última parte e ela fica vermelha, na expectativa de alguma enfermeira aparecer. Gargalho e me sento ao seu lado, na pequena cama de hospital. Agora é só esperar que tragam nossa bebê.
- Muito obrigado. Eu amo você e tudo que construimos. Ser o pai dos seus filhos é o melhor presente que eu poderia ganhar na vida.

- Dom...- Sussurra, manhosa e encosta a cabeça em meu peito.

- Eu amo você. Mas, agora dorme um pouquinho.- Saio da cama e puxo uma poltrona que tem no quarto para os acompanhantes. Mas, fico ao seu lado acariciando seu belo rosto.
- Viu? Só dorme sob meus carinhos.- Sorrio sozinho quando minha mulher pega no sono. Ela sempre diz isso após dar a luz aos nossos filhos, mas quando chega em casa já faz planos para outro. E eu também não fico atrás. Não atoa, já temos três. Três filhos, em seis anos de casamento. Os melhores seis anos da minha vida.

- Bambino....- Minha família chega depois de algum tempo, e o barulho é inevitável. É impressionante como eles não sabem fazer silêncio. Nem um pingo.

- Xiiiii.- Tento fazê-los se calar, mas não muda muita coisa quando Melissa se mexe na cama, despertando.

Tinha que ser vocês!

- Desculpa de novo. A gente sempre faz isso, não é?- Meu pai pergunta, risonho e eu balanço a cabeça em negativa.

- Acho que não tem como evitar.- Minha mulher diz com um sorriso no rosto quando vê quase toda a família aqui.

- Antes que perguntem, Angelo precisou ir à uma viagem para a Itália. Como você e Felippo estão muito ocupados, eu mandei ele. Mas, ele disse que vai ligar assim que conseguir e quer ver a sobrinha por vídeo. E Felippo provavelmente vem amanhã pela manhã.

- Mas, nós estamos aqui. E queremos ver a bambolina. Cadê ela? - Antonella diz, praticamente gritando e Dario que estava ao seu lado vem logo atrás. Em seguida meus pais entram na conversa e assim, a minha paz se foi.

Impossível! Eu sou o filho italiano mais velho e não consigo me acostumar com isso. Esse barulho todo é demais. E pior, quando todos começam a falar juntos.

- Silêncio! Melissa, precisa de um pouquinho de paz. Como vocês não conseguem fazer silêncio em casa, então que seja aqui no hospital.

- Dom, vai começar com sua chatice? - Minha irmã retruca.

Domenico - Minha salvação.Onde histórias criam vida. Descubra agora