XXVIX

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Eu demoro. Mas sempre volto. Mais um episódio dos nossos pombinhos Moretti.

Eu não sei

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Eu não sei. As vezes fico pensando em tudo que já aconteceu e tenho medo que aconteça de novo. O medo de perder tudo que aos poucos estou conquistando.

  Tenho um filho pet, voltei para a faculdade e aos poucos estou conquistando minha independência. Ainda estou meio presa aos Moretti, mas não de uma forma ruim como era aos meus pais.

Só que Domenico, sobre ele ainda não consegui decidir. Eu me sinto a melhor das pessoas ao seu lado. Sorrio por bobagens, falo sobre o que gosto e não tenho medo de dizer o que quero. Mas ao mesmo tempo, quando ele age como um completo idiota, eu acho que fui sincera demais. Que falei demais e que dei mais espaço do que deveria.

- Domenico... - Me afasto quando tomo conciência do que está acontecendo.

- Melissa, eu...

- Nós realmente sabemos o que estava acontecendo. E pena que eu não aceitei a verdade antes.— O corto, e ele presta total atenção.
— Agora, eu quero que fique longe de mim. Não vai acontecer de novo. Isso aqui, não vai se repetir.

— Melissa, por favor.— Ele segura meu braço quando tento me afastar, mas eu não falo nada. Olho sua mão segurando meu braço e quando o encaro novamente, ele solta o aperto me deixando ir. Não de boa vontade. Percebo que quer dizer algo mais, mas não diz e eu vou direto para o quarto.

  Espaço. Eu preciso de espaço. Muito espaço, e bem distante de Domenico.

— Ela não quer me ver nem pintado de ouro

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— Ela não quer me ver nem pintado de ouro.— Falo dramático e pela primeira vez desde que chegou, Felippo tira a atenção da tela do notebook em suas pernas e me olha.

— O que você aprontou, Domenico? Três dias atrás quando viajei, vocês estavam perfeitamente bem.

— Eu...

— Você...— Me encoraja e eu me ajeito ao seu lado, no sofá.

— Lembra que eu te pedi para mandar o motorista até aqui?

Domenico - Minha salvação.Onde histórias criam vida. Descubra agora