Capítulo 10

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Cheguei ao meu apartamento com o Arthur ao meu lado

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Cheguei ao meu apartamento com o Arthur ao meu lado. Na verdade, ele está parecendo um guarda costas. Tá, eu sei que sou lindo e gostoso, mas eu acho que ninguém iria me atacar aqui dentro. Apesar de saber que corro esse risco sendo tão perfeito assim.

— Henry, precisamos conversar.

— Posso tomar um banho antes?
Ele assente.

— Vai lá que você está fedendo.

— Eu? Eu não tenho mal cheiro, eu sou maravilhoso, Arthur.

Vou em direção ao meu quarto e tomo um banho demorado, na verdade, eu tô tentando fugir da bronca do Arthur.

Quando saio do banheiro, coloco uma calça de moletom e volto para a sala.

— Até que enfim, queria morar no banheiro?

— Você já entrou no meu banheiro? Tem um espelho lá, eu estava apenas admirando a minha beleza, a cada dia que passa eu fico ainda mais lindo, mais gostoso, eu realmente sou um pedaço de mal caminho. E cá pra nós, Arthur, parece que o meu pa...

— Henry, senta aqui e vamos conversar. Por favor, não quero informações sobre o seu tamanho, pelo amor.

Me sento no sofá um pouco distante dele, vai que ele queira me dar um soco e marcar o meu lindo rostinho.

— Estou ouvindo.

— Você tem noção que o que você fez foi errado, né? O Kalel me disse que te deixou em casa, por que você saiu, Henry?

— Eu só queria ir atrás de uma pessoa… mas, não deu muito certo.

— Você poderia ter esperado o dia seguinte, sair bêbado de casa e ainda dirigindo, foi uma grande irresponsabilidade. Você estava tão bêbado que parecia que tinha tomado todas as garrafas de whisky que tinha no bar.

— Todas não, eu só tomei umas 3 pelo que eu me lembre.

— E você acha isso pouco?

— É…

— Sabe Henry, eu já agenciei muitas pessoas, mas sendo sincero, você e a sua prima são os maiores desafios que eu já enfrentei… Você dirige bêbado, a Marcelly bate na cara de alguém, você sai com duas mulheres na mesma noite, ela joga um sapato na cara de uma modelo, eu não sei como ainda não tive um infarto.

— Pensa pelo lado positivo.

— Qual o lado positivo nisso?

— Você já sabe que não sofre do coração.

— Henry, eu não estou para brincadeiras. Como já falei antes, eu admiro muito o seu trabalho, a sua família, mas você já está passando de todos os limites. Eu já contratei a Paige para ajudar a “limpar” a sua barra, já que se eu pedisse para alguém da sua família, você não levaria a sério e pelo jeito, nem ela você está levando… Henry, você não é mais bebê, mas é uma criança e tem que amadurecer. Fazendo isso, está jogando a sua carreira no lixo, ou você acha que se você ficar sendo preso toda semana ou se continuar saindo matérias tendenciosas ao seu respeito, os estúdios vão continuar te contratando? Você corre o risco de perder grandes parcerias desse jeito, é isso o que você quer? Vê a carreira que você tanto sonhou ser jogada no ralo?
Baixo minha cabeça — Henry, acima de tudo, eu sou seu amigo, e eu não quero isso pra você.

Meu ator fora da lei - Livro 8 Da Série: Os MillersOnde histórias criam vida. Descubra agora