Capítulo 15

592 95 17
                                    

Cheguei cedo hoje, acabei não conseguindo dormir direito a noite, e vim direto para o serviço

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cheguei cedo hoje, acabei não conseguindo dormir direito a noite, e vim direto para o serviço.

— Já está por aqui?
Ouço a voz do Henry — Achei que só vinha hoje à tarde.

— De fato, mas estava sem fazer nada em casa, resolvi adiantar algumas coisas.

— Entendi, já tomou café?

— Ainda não.

Ele não responde mais nada, apenas sai do meu campo de visão e eu volto a me concentrar nos documentos à minha frente.

Após alguns minutos, o Henry voltou com dois copos de café e duas sacolas.

— Trouxe café pra gente.

Ele afasta meus documentos e abre as sacolas, colocando pão de queijo, um sanduíche natural, bolo e umas barrinhas de cereais.

— Obrigada, Henry.
Dou um sorriso em sua direção.

Ele senta à minha frente e começamos a comer.

— De nada, sabia que é a primeira vez que você sorri pra mim com sinceridade?

— Desculpa, Henry… minha intenção nunca foi de te tratar mal.

— Tudo bem, acho que agora podemos ser amigos, né?

— Sim, podemos.
Ele bebe um pouco do seu café.

— Me conta mais sobre você, ruivinha.

— O que quer saber?

— Tudo, quantos anos você tem mesmo? Você parece tão novinha… eu gosto!

— Tenho 28.

— Uau, eu tenho 27.

— Eu sei, 27, mas com uma maturidade de uma criança.
Ele coloca a mão no peito como se estivesse ofendido.

— Assim você me ofende, ruivinha… eu sou muito sério, maduro e… lindo demais.

— Hurumm.

— E os seus pais?

— Ah, eles moram no inteiro, sempre que posso eu vou lá visitá-los, inclusive, minha mãe é sua fã.

— Bom que já tenho uma aliada, se ela for tão linda quanto você…

— Ela me pediu para conseguir um autógrafo seu.

— E porque você não me pediu? Eu teria mandado até uma foto para ela, fazia um quadro enorme e bem lindo, se bem que um quadro meu não ia ficar feio de jeito nenhum… mas, eu teria mandado algo legal… Espera, quando o Arthur veio me pedir um autógrafo e disse que era para uma amiga, foi você quem pediu a ele?

Tomo um pouco do meu café antes de responder.

— Sim, não quis pedir diretamente a você.

— Ah, Paige, eu não mordo… a menos que você queira.
Ele aproxima seu rosto do meu — Eu posso te morder e fazer o que você desejar.

Meu ator fora da lei - Livro 8 Da Série: Os MillersOnde histórias criam vida. Descubra agora