Henry Salvatore, 27 anos é um ator muito reconhecido que vivi sua vida da forma que deseja, sempre envolvido em confusões. Ele jurou que nunca iria ser controlado por ninguém e que viveria sua vida sempre desafiando a lei.
Paige Carter, 28 anos, é u...
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Anos atrás...
Não estava nos meus planos me tornar um agente, mas eu gosto do que eu faço. Trabalhava em uma agência, antes de abrir a minha própria. Meu antigo chefe era um babaca.
Com o conhecimento que tinha antes, acabou que quando eu abri a minha empresa, já consegui muitos clientes, dentre eles, o ator Henry Salvatore e a sua prima Marcelly Miller, ela é uma das modelos mais procurada e famosa de Nova York.
Seu antigo agente se demitiu e disse que não queria mais trabalhar com ela, que ela era maluca.
Eu não acho que ela seja tão ruim assim, vou conhecê-la hoje. Conheci o Henry semana passada, ele é bem louco, mas acho que consigo agenciar eles.
— Senhor Parker, a senhorita Miller está aqui.
— Pode mandar ela entrar, Lupita.
Não demora até que ela entra na minha sala.
— Bom dia, senhorita Miller.
— Bom dia, e pode me chamar de Marcelly.
— Certo, Marcelly, sendo assim, pode me chamar de Arthur. Mas me diga, além de modelar, fazer desfile, você aceita outras propostas de trabalho?
Ela levanta de repente e tira um sapato dos seus pés e me assusto quando ela bate com ele na minha mesa.
— Que tipo de trabalho seria esse? Hein? Tá me achando com cara de que? Diga se você for homem suficiente pra falar, porque eu sou mulher o suficiente pra te matar se acha que eu me vendo, eu não faço esse tipo de trabalho seu baba...
Eu a corto e levanto minhas mãos em sinal de rendição, ou ela vai acabar me batendo com esse sapato.
— Ei, calma cinderela, não é isso que você está pensando, eu me refiro a atuação.
Ela senta novamente na cadeira e dar um sorriso na minha direção arrumando seus cabelos,
— Eu sei disso, apenas estava te testando, eu sou um amor de pessoas, mas respondendo a sua pergunta, apenas gravar comerciais, se for para gravar novelas, filmes, essas coisas, eu tô fora.
— Certo, Marcelly, vamos tentar.
— Mas, Arthur, eu já vou logo avisando que eu não aceito desaforos, se alguém vier com gracinha pro meu lado, vai conhecer o peso das minhas mãos.
Já vi que o trabalho com ela não será nada fácil.
(...)
Está completando um mês que estou trabalhando com a Marcy. E devo confessar que estou mais exausto nesse mês do que já estive em toda a minha vida.
— Marcelly, mais uma briga?
— Eu falei que não ia levar desaforo pra casa, Arthur, e ela estava me provocando.
