Capítulo Um

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Há séculos, à média cidade de Owren trazia consigo os reinos mais importantes e falados nesta linda história de amor. Até então, o que se parece uma história de amor. 

No lado sul, iremos encontrar o reino de Borgerith, cujo rei é extremamente correcto. Um homem honesto, com garra e determinação.
Perdera a rainha em uma trágica doença terminal, onde deixastes o herdeiro: Micael.

Porém, ele não podia dizer o mesmo do filho.
Não tinha nada de garra, poder, determinação e principalmente não era nada correcto.

Ele precisava de alguém para se reerguer.
Ele precisava de proteção.
Ele precisava de alguém que realmente lhe amasse.

Mas Micael estava muito longe disso.

— Onde estamos indo?

Um dos guardas analisou a floresta em sua frente. Logo à cima, uma casa velha, revestida de madeira. Parou sua caminhada para olhar o companheiro, que franzia o cenho.

— Um prostíbulo?

— Vamos buscar o príncipe!

— Ele não está aí. — O segundo guarda soltou um riso sincero, debochando do colega.

Continuaram a andar. O primeiro guarda foi firme ao empurrar a porta velha de madeira, que rangeu. A imagem de Micael apareceu, nu, em uma cama, com três garotas, ambas nuas. Chupava os seios de uma enquanto tinha a ruiva em cima de si, lhe dando prazer por um saco de moedas.

— Tem certeza que ele não está aqui?

O primeiro guarda deu seu riso, debochando do outro, que desacreditou que Micael estaria em um lugar como aquele.

— Cavalheiros! Precisam de mim?

O mesmo sorriu, cansado de dar prazer à tantas mulheres. Não estava ligando de estar ali.  

— O rei lhe chama, meu príncipe. — O guarda que estava à frente comprimiu os lábios.

Micael soltou outro riso, antes de agradecer as garotas que ganharam um ótimo saco de moedas.

Voltou à Borgerith, acompanhado dos guardas, que não ousaram em dizer alguma palavra sequer. Micael saiu de dentro da carruagem estofada, vendo o pai, esbravecido entre os degraus, esperando pelo filho.

— Onde você estava? — Acompanhou o andar rápido de Micael, que subia os degraus.

— Ocupado demais.

— Não me diga que estava atrás de putas de novo. — Jorge lamentou-se por dentro, ainda esbravecido.

— Preciso me recompor, meu pai. — Micael atravessou o salão. — Sou homem, não posso ficar fazendo nada o dia todo. Meu pau avisa quando preciso entrar em alguma boceta quentinha e sem vergonha.

— MICAEL! — Ele rugiu, fechando os punhos.

O filho soltou outro riso, tirando seu pai do sério.

— Você não tem medo de pegar alguma doença? Meu Deus do céu! São ninfetas! Garotas que transam por um saco de moedas sem valor.

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