Capítulo Vinte e Dois

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Sophia estava literalmente relaxando. Ambos, pois Micael estava adorando a técnica infalível, usando na esposa pela primeira vez.

Estavam no aposento, trancados, como sempre. Sophia tinha os pulsos presos por amarras firmes, em preto. Não fazia ideia de onde Micael havia arrumado aquilo, mas gostou. Os olhos vendados por uma seda branca, com um cheiro muito bom. O corpo nu deslizou no lençol, causando arrepios ao sentir as mãos fortes do marido, lhe massageando. Um óleo corporal com alguma essência relaxante, ela estava adorando Micael por isso.

E ele? Só sabia sorrir! Assistir Sophia nua e seu corpo reagir a qualquer toque seu, era de matar.

— Isso é... Bom. — Sophia soltou, quase arfando. Remexeu as pernas ao sentir Micael por lá, as abrindo.

Massageou o monte de vênus da esposa, passando o indicador úmido por sua fenda.

— Isso é ótimo! — Respondeu Sophia, concentrado no que estava fazendo. Deixou a esposa com as pernas abertas, o máximo que pode.

Ela se remexeu novamente mas logo parou. Entreabriu os lábios quando sentiu dois dedos de Micael, lhe invadindo.

— Ai. — Reclamou, a voz manhosa. Micael subiu o olhar à ela.

— Não doeu tanto assim, eu entrei muito leve. — Se defendeu.

Sophia ficou em silêncio. Micael deitou ao seu lado, ainda com dois dedos fincados dentro de si. Observou a esposa reagir à todos os movimentos. Mesmo corada e vendada, Sophia não deixou de esconder os gemidos suaves, pois estava gostando.

Ela forçou os olhos mas Micael não pôde ver. Ele foi ágil ao tentar introduzir mais um dedo, mas o corpo da esposa negou, reclamando mais uma vez.

— Tudo bem, eu não vou mais fazer isso. — Sussurrou em seu ouvido.

— E o que você vai fazer? — Arfou, com os lábios entreabertos, apenas esperando.

Sentiu Micael em seu seio, apertando forte. Sugou seu mamilo, ainda pequeno, mordiscando e puxando o máximo que conseguia. Sophia gemeu, a sensação era ótima.

Tentou remexer o quadril enquanto o marido se divertia com seus três dedos fincados, entrando e saindo da esposa. Sophia sentiu o corpo se aquecer, a gotícula de suor criar em sua testa e um desejo descomunal de ter algo maior lhe preenchendo.

— M-Micael? — Engoliu seco. Iria morrer por aquilo.

— O que há, querida? — Rodeou a ponta da língua no outro mamilo. Sophia queria ser solta logo, não aguentava mais.

Micael sorriu quando voltou com os três dedos, agora, encharcados. Os retirou de dentro de Sophia, se empoleirando em cima da esposa, sem retirar as amarras e a venda.

Seu peitoral subiu ao sentir a primeira estocada de Micael, firme. Ele se segurou no corpo da esposa, entrando e saindo deliciosamente, sentindo o quão apertada era. Sophia ainda era inocente no assunto, o que deixava Micael bem mais excitado.

Deixou um gemido alto escapar. Ele sorriu, com malícia. Retirou as amarras de Sophia, ainda se movimentando dentro da esposa. Sentiu as mãos delicadas dela tocarem seu ombro, fixando as unhas curtas. Ele a beijou, com bastante tesão, se segurando o máximo para que aquilo não acabasse logo.

E como se não bastasse, Sophia enlaçou as pernas no traseiro de Micael, o puxando para mais perto, sentindo o impacto bom que aquilo lhe causava. Retirou a venda com as próprias mãos, enquanto gemia manhosa. Viu o rosto de Micael mudar totalmente, se apavorando, tentando retirar suas pernas de sua cintura, já que estavam enlaçadas.

Ele grunhiu, sexy. Encarou o corpo de Sophia antes de sair da mesma com tudo, deitando ao seu lado, como sempre fazia. Ela não entendeu, mas observou o marido quase morrer no outro lado da cama.

Sophia viu Micael deitar a cabeça no travesseiro, cansado e ofegante. Segurava o próprio membro, enquanto dali, saía um líquido esbranquiçado, que ela não fazia ideia do que era. Mas aquilo chamou sua atenção.

Ele tinha uma mão no rosto, pressionando os olhos até que seu êxtase passasse. Já estava fraco! E como uma ótima curiosa, Sophia engatinhou até o corpo do marido, mencionando subir em seu corpo, como se montasse em um cavalo.

— Sophia, não. — Micael se tocou no que ela iria fazer.

Mas a mesma não deu ouvidos, continuou. Micael foi rápido ao segurar sua cintura, não lhe deixando sentar em seu membro, ainda sujo.

— EU DISSE NÃO! — Soltou, bravo.

— E por que não? — Rebateu, sem entender nada.

Os dois se encararam. Sophia apoiou no abdômen de Micael, se retirando. Sentou-se na beirada da cama, antes de se levantar e vestir o roupão transparente.

Micael passou a mão no rosto, bufando.

— A gente pode conversar sobre isso depois, tudo bem? — Soltou.

— E por que a gente não pode conversar sobre isso agora? — Ficou na frente do marido, de braços cruzados. — Já é a segunda vez que eu presencio algo como esse!

— E faz alguma diferença para você?

— Sim! Eu quero saber! — Ficou perto de Micael. — Você me usa e não quer que eu saiba das coisas. Isso é ridículo da sua parte.

— Te usar? — Micael se levantou, ainda nu. Riu incrédulo, seguindo Sophia. — Sou seu marido. Estávamos transando! Eu não te usei em momento se quer. Nós estávamos gostando, em sincronia.

— Ok Micael, eu não vou discutir com você. — Tinha o vestido em suas mãos. — Saiba que não vai tocar em mim de novo até me contar sobre isso que você faz. Entendeu? — Ameaçou o marido.

Ele ficou sem palavras. Balbuciou algo mas as frases haviam lhe deixado atordoado. Sophia retirou o roupão transparente que estava em seu corpo, vestiu-se na frente do marido, ainda com raiva. Ajeitou os cabelos antes de sair do aposento, o deixando ali. Parado e nu, pensando.

Desceu as escadas com pressa mas parou ao ver Frederico, junto da esposa.

— Boas tardes, princesa! — Ele sorriu.

— Príncipe Fred. — Ajoelhou-se rápida, cumprimentando. — Bom vê-los aqui novamente.

— Estávamos esperando alguém nos recepcionar. — Frederico riu leve. — O reino está em... Silêncio.

— O rei Jorge saiu e eu estava lá em cima. — Sophia ficou um pouco sem graça. — Vamos tomar um chá, que tal? Podem me contar sobre a viagem.

Sophia os levou até à mesa de jantar. Gertrudes arrumou tudo rápido, e assim, ela faz sala para os dois, mesmo estando com raiva de Micael.

Só queria saber o porquê de Frederico estar ali, em uma visita inusitada.

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