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Madison Hillary Walsh
Arsenal

Derramava lágrimas assustada, papai me abraçava. Acariciava minhas costas tentando me acalmar.

- Já passou, calma. - Diz o mesmo acariciando minhas costas até eu me acalmar. Fungo o nariz enterrando meu rosto em seu pescoço

- Lori tem dois mortos atrás da minha filha! - Viro o rosto olhando para Carol

- E‐então Sophia não morreu? - Empurro papai me soltando do seu colo

- Shi shi shii - Lori tapava os lábios de Carol impedindo dela gritar assim como Carl havia feito minutos atrás.

O mesmo me larga no chão antes que caio por conta própria.

- Agradeça Carl por te salvar, foi burra em ter gritado daquele jeito e se tivesse mais daqueles mortos? - Antes de ir até Carol papai pega em minha mão fazendo eu o olhar - Me deixou assustado Madison! Porra, e se tivessem te escutado

Faço biquinho notando sua frustração

- Shane! Ela é só uma criança, não precisa ser forte ainda! - Lori me puxa de leve fazendo com que meu corpo encoste no seu, deixando papai largar minha mão

- Quer que ela seja fraca? Quer que ela acabe como a mãe dela? Como Sophia? Ela é minha filha Lori, eu sei como criar ela, sei como deixa‐la forte para esse mundo - O mesmo vem até mim pegando em minha mão. Porém me afasto correndo até o trailer notando oque papai havia falado de mamãe

Passo por Dale que vai atrás de mim, porém corro entrando em seu quarto passando pelo mostro que estava morto no chão. Fecho a porta me trancando em seu quarto, fico quieta pensativa sobre mamãe ter sido fraca.

- Maddy! - Batidas na porta

— Filha, olha, papai não quis falar aquelas coisas. Mas é a verdade Madison! — Diz o mesmo batendo na porta

— Querida, vamos saia daí! — Diz Lori

Os ignoro ficando dentro do quarto sozinha. Me deito na cama me cobrindo com a única coberta que tinha ali.

...

Um barulho faz eu abrir os olhos imediatamente, me sento o mais rápido notando que Carl tentava subir pela janela.
Franzi o cenho me sentando na cama.

— Vamos Hillary, abra a janela — Ele resmunga batendo os tênis no asfalta irritado

Me levanto indo até o vidro. Olho para Carl abrindo o vidro.

— Oque foi?

— Quer explorar comigo? A minha mãe falou que só posso ir com você — Diz Carl olhando para os tênis

— Tabom — Digo abrindo a porta, vejo T‐dog com uma camiseta amarrada no braço

— olha quem saiu do quarto — Ele diz

— Você tá horrível — Digo o olhando, vendo seu estado deplorável

— Que elogio ein — Ele diz negando com a cabeça com um sorriso no rosto

— você deve estar mal, deveria descansar um pouco. Bom agora a cama está livre — Sorrio, logo vou até a porta vendo Carl me esperando.

Walking on them ‐ TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora