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Madison Hillary Walsh
Estrelinha

Corro atrás do garoto que desaparecia a dentro da escuridão, engulo seco já nervosa sem saber oque fazer.
Dou passos entrando no celeiro sentindo um cheiro forte de podridão, olho para os lados tentando o encontrar mas ele simplismente sumiu a dentro da escuridão.

— Carl! — Grito tentando o encontrar mas nada, nem passos, nem respirações.

Acelero meus passos saindo do celeiro porém paro ao escutar barulhos de choros, paro olhando para trás e nada. Até que levanto a cabeça vendo a luz da lua entrar até o celeiro. Franzi a testa, olho com uma certa dificuldde para os lados por conta da escuridão, até que encontro uma pilha de feno, rapidamente vou até a pilha subindo sobre ela e forçando meu corpo para cima, subo na parte de cima do celeiro indo até aquela saída misteriosa. Observo ao lado notando a altura que tinha. Engulo seco e apresso meus passos sentindo arrepios pelo meu corpoto, ando atrás do choro, e então lá estava Carl sentado chorando com as mãos no rosto.

— Carl, não chore. Sua mãe vai voltar, é sério, meu pai vai buscar ela.

O garoto me olha de lado e se levanta, Carl limpa suas lágrimas e se aproxima devagar.

— É sempre ele né? Seu pai isso, seu pai aquilo, caramba seu pai não é ninguém de tão especial porque sempre acredita nele!! — O mesmo diz me olhando nos olhos, franzi a testa não entendendo

— Carl? — Pergunto confusa dele estar assim tão chateado

O garoto bufa, abaixa a cabeça e me olha nos olhos.

— Você é uma filinha do papai burra!

Franzi a testa irritada, o encaro, dou passos lentamente me aproximando dele.

— É você é oque? Não consegue nem suportar uma luta, é nem me deixar em paz! Você não é meu pai! — Digo cuspindo aquelas palavras em sua cara

— Mas pelo menos cuido mais de você doque seu pai que só pensa em comer minha mãe! — Ele diz se irritando


Fecho o punho com força.

— Ele não pensa nisso, ele se importa comigo e com você, e ainda nos protege melhor doque seu pai! — Falo antes de pensar me explodindo.

Carl me encara, fecha os punhos com força e pega em meus ombros me jogando contra a parede.
Sinto uma ardência nas costas aonde estava o roxo, fecho os olhos fazendo careta.
Abro os olhos e Carl me encara por longos cinco segundos antes de me soltar.

— Vai embora!

— Não fique triste, eu sei que está falando essas coisas por estar frustrado com sua mãe — Digo me aproximando do mesmo

Carl se vira ficando de costas para mim.

— Mas relaxa, ela vai voltar bem. E, meu pai não é o pai do bebê então não fique bravo com o meu pai sendo que nem é dele.

O garoto me olha com raiva

— Esquece, você ainda é um bebê! — Ele diz fazendo eu respirar fundo

Meu sangue fervia, e minha calma era pouca.

— Bebê?

— Não me importo que vá fazer aniversário daqui dois dias. Isso não muda o jeito que você pensa! — Ele diz irritado se lembrando do meu aniversário

Walking on them ‐ TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora