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Madison Hillary Walsh
Adolescentes normais

Seu corpo estava quente, úmido e suado, seu cheiro familiar e calmante inalava pelas minhas narinas. Carl estava alinhado a mim, acariciando meu rosto enquanto minha cabeça estava no seu peitoral. Relembrava das coisas que eu fiz dois dias atrás, de ter incendiados todos aqueles homens, nada em meu peito doia, nem se quer um remorso ou culpa, e questionava se poderia sentir algo.
Deslizo os dedos pelo seu abdômen nu, Carl era magro tendo braços fortes e um peitoral firme, era tão ágil e forte quanto qualquer um. Eu estranhava não pensar em outros homens, pensava em Gilberth, Gage de Hilltop, as vezes em Ron, chegava a pensar em Louis do acampamento. Mas não era o mesmo que pensar em Carl.

— Porque teve que matar meu pai Carl. — Murmuro sabendo que se não tivesse acontecido isso, poderíamos ficar juntos, poderíamos namorar como dois adolescentes normal, ou até se amar.

Engulo seco após pensar nisto e me levanto, me sento tendo meu ego ferido, meu pai me ensinou a ser forte, a não abaixar a cabeça para ninguém, a dominar e vencer esse mundo, me ensinou a me vingar e matar. Mas as vezes eu não suportava, as vezes eu só queria desistir e me deixar ir com eles, com mamãe.

— Céus, isso é ridículo, vai embora! — Ordeno abaixando a blusa que usava, cobrindo minhas coxas expostas e me virando, sentando na beira da minha cama.

Carl se senta e se aproxima, deixando um beijo em meu pescoço e descendo, beijando meu ombro.

— Um dia eu te conto. Mas não hoje, nem amanhã, nem ano que vem. — Ele murmura enquanto encostava seus lábios em minha pele

Respiro fundo, abaixo minha cabeça e um aperto transborda do meu peito.

— Eu te odeio.

— Não me importo, me odeie o quanto for, eu nunca me importarei. — O garoto diz e o olho, sentindo meu coração bater forte e meu corpo esquentar.

— Carl, eu destruirei sua vida pelo que fez. — Aviso, avisava tanto isso o deixando consciente desde sempre.

— Destrua, faça oque quiser. — Ele me puxa para perto — Contanto que esteja comigo eu não me importarei para porra nenhuma. — Carl pega em meus ombros e me empurra contra o colchão, levanto as sombrancelhas notando que quer a mim apenas para transar. E talvez eu goste, talvez eu concorde com isso.

Pego em seu rosto e o puxo contra o meu, Carl se apoia no colchão e levanta sua perna envolvendo em minha cintura. O garoto aproxima seus lábios aos meus e deixa um beijo profundo, envolvendo seu gosto tendo seu toque presente, sela seus lábios com vontade, ansiado e desejando tê‐los, sua boca se mexe e sigo sua sintonia me encontrando com seu gosto, alinhamos o beijo e a língua os deixando dançar conforme a sintônia. Levanto as mãos o empurrando de leve, e ele deixa um estralo abrindo seu único olho, seus cabelos que estavam do tamanho do seu pescoço caem e minha respiração acelerada trava.

— Já é manhã Carl — Murmuro em um sussurro

— Foda‐se — E ele aproxima seus lábios aos meus, porém levanto as mãos pegando em seu rosto, impedindo dele me beijar novamente.

— Tem que voltar ao seu quarto antes que alguém acorde. — Aviso sentindo seu rosto macio em meus dedos, seus lábios avermelhados se abrem e uma lembrança da noite passada surge na minha cabeça.

O corpo quente sempre alinhado e firme ao meu, estávamos juntos sentindo o toque e o corpo um ao outro, se conectando e sentindo. Transavamos sempre que podíamos, e isso está me dominando, ele dormia ao meu lado e eram as noites mais quentes e boas. Céus eu estou ficando louca pelo corpo, pelo toque do meu inimigo.
Levanto a coluna selando sua boca a minha, Carl pega em meu rosto e se vira se jogando contra o colchão, pego impulso e vou com ele montando em seu quadril sem desgrudar dos seus lábios úmidos. Meu coração batia tão rápido que me deixava sem ar, junto ao calor insaciável que aumentava dominando cada parte do meu corpo. Eu o queria, eu o desejava tanto quanto ele mesmo. Desgrudo nossos lábios e enriqueço a coluna pegando na barra da sua cueca que usava. Desço o tecido elastico rapidamente angustiada para senti‐lo dentro de mim, porém sua mão quente envolve em volta do meu pulso, impedindo.

Walking on them ‐ TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora