Walking on them ‐ TWD

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Madison Hillary Walsh
Depressão.

Meu corpo estava fraco, estava sem ar, Sentia um suor frio escorrer, um formigamento circular pelo meu corpo junto com uma tontura.

Coloco a mão sobre meu coração tentando respirar mas não sabia, não sabia como respirar, fecho os olhos derramando lágrimas. Eu já senti isso, eu já vivi isso. Não é justo eu ter que passar pela mesma coisa.

— Carl — Resmungo com os pensamentos desnorteados — É culpa dele

Prendo o ar fechando os olhos, lembro de Rick em minha frente, lembro de Carl gritar perguntando oque está acontecendo comigo. Respiro fundo, sentindo o ar voltar.
Abro os olhos olhando em volta, havia um homem negro me olhando.

— Quem é você?

— Aonde tá Andreia? — Pergunto

— Oque? — Ele questiona

Levanto a arma apontando para ele.

— Aonde está Andreia!! — Grito

— Calma, não vou te fazer mal. Eu não ví ela, a última vez que eu a ví, ela pulou pelo ônibus e sumiu. — Diz o mesmo levantando as mãos — Eu me chamo Tyresse, e você?

— Eles vão matar todo mundo, na prisão, vão matar os bebês. — Aviso mordendo o lábio inferior, lembrando que ele ja passou por lá, derramo lágrimas que inundavam meus olhos.

— Você é da prisão? Rick certo, o lider? Eu posso te levar lá, mas preciso falar com o governador antes — Ele avisa dando passos devagar

— O governador foi atrás dela?

Tyresse afirma, respiro fundo relembrando que Maggie e Glenn foram usados de refém. Então provavealmente ela também pode estar de refém.

Olho para os lados, tento procurar o lugar aonde Glenn e Maggie foram levados. Meus olhos percorriam rapidamente, mas estavam embaçados, limpo meus olhos piscando. Até que encontro, e sem olhar direito a Tyresse, corro até o lugar. Corro passando pela casa e seguindo por um corredor. Um corredor com várias portas. 
Com a arma ainda em mãos observava as janelinhas que tinham nas portas, tentando a encontrar.

— porfavor Andreia, apareça — Implorava

Corria e corria com o coração acelerado. Meus olhos estavam ardendo, e minha boca entre aberta a procura de ar. Até que a última porta do corredor me chama atenção, algo estava se batendo contra a porta. Corro até ela, e observo pela janelinha vendo um morto de óculos, com o cenho franzido, pego na maçaneta tentando abrir, mas estava trancada. Miro a arma para a maçaneta, para aonde engatavamos a chave, miro e fecho os olhos apertando o gatilho. A porta se abre e o morto vem para cima, dou passos para trás apertando mais o gatilho, rapidamente puxo o ferrolho e atiro dando, um, dois, e três tiros chegando ao seu cérebro. O morto de óculos caí sobre o chão.

— Andreia... — Resmungo ao vê‐la aparecer atrás do morto

Arregalo os olhos notando seu corpo. Prendo a respiração e minhas mãos tremem.
Ela estava amarrada, presa por correntes em forma de X, seu corpo nu estava completamente roxo, seus peitos esvermelhados com marcas de mordidas, e suas partes íntimas cortadas. Aberta. Um embrulho no estômago surge, coloco a mão na boca sentindo o bile subir, tento engolir mas não aguento vomitando ali mesmo, sobre o morto já caído sobre o chao. Ela grunia, tentava sair das correntes mas não conseguia de maneira alguma. Andreia estava morta.