Walking on them ‐ TWD

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Madison Hillary Walsh
Minhas coisas, meu plano.

Observo o seu taco de basebol, havia arame farpado nele que circulava em torno da madeira grossa. Se olhar para todos os detalhes da para se notar pequenos pedaços de pele e sangue seco, não havia limpado bem, e não conseguiria até se tentasse.

— Sabe, meu pai era policial. — Murmuro deslizando o dedo indicador no punhal do seu taco que estava com o outro lado apoiado no chão. Atenta a arma branca que usou para matar Glenn, eu pensava em meu pai, enquanto tinha os ombros relaxados — Me dizia todos os casos que pegava, traficante de drogas, assassinos, agressores de mulher, menores infratores. Sempre me contava tudo, explicava como o mundo funcionava antes mesmo de eu dormir, como se fossem histórias de dormir, como se fossem contos. — Respiro fundo, pego pelo punhal do taco de basebol e me levanto da poltrona, sigo até ele que estava do outro lado, no outro sofá.

Levanto o taco de basebol e pego no outro lado, sobre os arames farpados virando a arma, com o punhal em sua direção. Ele observa sua arma e a pega.

— Mas você Negan, você não me parece ser o típico cara que assassina, o traficante de drogas ou até o agressor. Não, pelo contrário, parece ser alguém, normal do mundo anterior. Egoísta e egocêntrico, principalmente ambicioso que se acha o dono do mundo. Olhando para você, me parece um cara normal, um babaca que trairia a esposa mesmo que ela seja a mulher mais incrível do mundo. — Sigo até a poltrona que estava sentada e me sento, o olhando atenta. — Homens que nem você, não valorizam oque tem, sempre querem ter mais até perder oque mal tem.

Umideço os lábios virando o rosto de lado, observando a janela a minha esquerda que tinha no seu escritório. Olho e observo seus muros, suas cercas que mexiam pelo vento forte. Mortos estavam atrás dos arames, se debatendo e fazendo mais força na intenção de derrubar.

— Você me lembra dela sabia garota? — O olho, notando seu sorriso lado a lado nos lábios — Puta merda, você me lembra a minha esposa morta, a esposa no qual eu traí. — Ele aumenta o tom, incrédulo consigo mesmo, nega com a cabeça e solta um riso  — É inteligente doque qualquer um dessa comunidade garota, não posso negar isso caramba, mas mesmo que eu queira alimentar a Lucille com os pedaços de sua cabeça eu preciso de você, preciso conhecer a porra de Alexandria e dominar o lugar só para mim. — O mesmo levanta os braços se demonstrando ambicioso, como havia dito.

— E é por isso que preciso de você Negan, é por isso que preciso de sua ajuda, porque é ambicioso demais para se importar com os meus assuntos. Não me importo que você queira Alexandria, eu quero apenas uma coisa e você já sabe, quero me vingar, e eu vou me vingar. Mesmo que aquele maldito garoto morra, eu irei me vingar e eu amo que você não se intrometa nisso. — Me inclino em sua direção, sendo sincera e direta com ele — Mas isso não significa que possa fazer oque quiser, porque, esse plano é meu, só meu Negan, essa vingança é minha e você vai me ajudar, não mandar. 

— Então fez com que eu perdesse mais pessoas por esses caçortos só porque eu matei alguém? Puta merda garota você mesmo disse para eu os assustar!

— Assustar Negan, não matar.

— Eu fiz o garoto se assustar. Não fiz? — Ele diz olhando para o taco de basebol

— não matando o Glenn

— Exatamente, não fazendo aquele asiático esbugalhar o olho e mostrar as tripas para fora, mas quase matando vocês. — Ele diz levantando o taco e apontando em minha direção, tendo o semblante contraido pela risada e o sorriso amarelo — Aquele caolho não é fraco não, foi difícil fazer com que ele chorasse, foda‐se foi um desafio mesmo, mas depois que eu peguei você e o pai dele, puta merda parecia que ele iria chorar que nem uma criança, até achei que ele ia desmaiar! — Negan cambaleia para trás jogando as costas contra a poltrona que estava sentada