Walking on them ‐ TWD

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Madison Hillary Walsh
São nossa gente, nosso grupo.

O som ruído vinha do outro lado, até que uma voz mais fina doque Negan ecoa.

- Oque?! Está aparecendo só para perguntar isso?

- Dwight? Aonde está Negan? - Questiono apertando o botão do walkie talkie, não me importando nenhum pouco com o homem com a cara ferrada

Um silêncio ecoa através do rádio, respiro fundo olhando em volta, atenta pela mata, as árvores grossas se mexiam pelo vento, enquanto a grama era alta escondendo os pequenos bichinhos presentes no local. Mordo lábio inferior, olhando para frente a procura da Lareira, meus olhos seguem pousando sobre uma muralha de troncos grossos e firmes. Levanto as sombrancelhas, surpresa pelo quão próximo estava, seguida uma trilha, afastando da cabana. Estava ficando enorme, tão enorme que me surpreendia.

- Está ocupado, lidando coisas de adultos.

Reviro os olhos ao escutar sua voz através do walkie-talkie.

- O Eugene está sendo bem cuidado? - Resmungo apertando o botão e falando entre o microfone

- Não incomode Negan para perguntar besteiras, não se esqueça que você não tem autoridade para ordenar alguma coisa. Não faz parte do santuário! - Ele fala antes de desligar, trazendo um silêncio ensurdecedor.

Respiro fundo, sentindo meu sangue queimar por baixo da pele. Fecho os olhos respirando fundo, me acalmando diante a frustração escorrida.

Até que gruninhos me fazem arregalar os olhos e me virar rapidamente, meu coração agora bate tão forte no peito que perco a respiração, derrubo o walkie-talkie no chão e puxo o facão da cintura, levantando sobre meu corpo e forçando o braço.
O morto com a pele acinzada levanta os braços pulando em minha direção, quase que me alcançando. Porém, antes que possa tocar suas mãos grotescas e podres, enfio a ponta da lâmina do facão sobre sua testa, firmando as duas mãos no punhal da arma branca e enfiando a dentro acertando seu cérebro e o imobilizando imediatamente.
Seu peso caí e me agarro a faca que o sustentava, porém, pela falta de força nos braços, caio para trás, sentindo seu corpo úmido e gosmento cair sobre mim.

- Tem alguém alí! - um grito ecoa

- Um zumbi, rápido! - Outra voz vem ao longe

Solto o facão ainda grudado em sua testa, levanto os joelhos sustentando seu estômago sobre eles. E com as mãos, levanto até os ombros cheios de larvas, franzindo o nariz o empurro com o restante da energia que ainda restava.
Meu estômago se embrulha na hora, sinto algo remexer em meu braço, rapidamente sigo o olhar vendo pequenas larvas se contorcer.
Fecho a boca com força, balanço desesperadamente meu braço, meu corpo se contraí e sinto um gosto amargo subir da garganta, imediatamente, me viro, apoiando minhas mãos sobre a grama e vomitando, colocando todo o nojo embolhido no meu estômago para fora. Quase que sentindo minhas tripas saírem juntos.

- É a Maddy! - Uma voz vem de perto, até que uma mão acaricia meu ombro, tentando me consolar a nojeira que colocava para fora

- Oque?! Ela esta aqui?! - Uma outra vem ecoa

- Ela está péssima - E uma risada curta vem de Jaden, o caçortos que acariciava meu ombro com cuidado e brincadeira na voz

Após colocar tudo para fora, sento sobre os carrões dos tênis. Espremo os lábios e fecho os olhos agoniada e arrepiada ao lembrar das larvas sobre meu corpo, abro de relance os olhos e observo meus braços, verificando se não tinha mais nada em mim.

Respiro fundo limpando a boca com a barra da camiseta, me levanta, apoiando as mãos sobre os joelhos e forçando o corpo para cima. Olho para o morto e sigo até ele, puxando o punhal do facão emperrado em seu crânio, logo pego o walkie-talkie, colocando no bolso da mochila em minhas costas.