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Madison Hillary Walsh
Completamente minha, para sempre.

Sua mão úmida estava envolvida na minha, meu coração palpitava com uma certa cócegas no estômago. Olho de relance para trás e vejo uma horda se aproximar de nós dois.

— Carl! — O chamo, ele para olhando para mim, em seguida olha para aonde apontava.

Observo os mortos e meu coração congela, rapidamente o garoto me puxa correndo.

— Tem os vagões de trem, podemos nos esconder lá! — Grito por conta da chuva alta

— Não solta minha mão! — Ele grita e afirmo com a cabeça segurando firme sua mão

Corro ao seu lado forçando o calcanhar na terra úmida, corremos e corremos nos afastando cada vez mais do celeiro. E ao visualizar atrás, noto que os mortos não vão desistir tão fácil de nós dois.
E então olhando a frente vejo três vagões, observando de relance vejo um vulto ao último vagão, ignoro e Carl entra no primeiro vagão pegando em minha cintura e me levando a dentro rapidamente.
Ofegante ele rapidamente puxa a porta emperrada, puxa e puxa mas nada dela sair só lugar.
Olho em volta notando estar vazio o vagão, apenas uma criança zumbificada escondida em baixo de uma mesa. Me afasto de Carl e a chamo.

— Vem aqui! — Ordeno, a criança se aproxima e levanto imediatamente a arma, puxando o ferrolho e apertando no gatilho.

Ela pula e então o estrondo baixo por conta do silenciador ecoa, acertando diretamente na cabeça da garotinha.
A pego pelos braços e arrasto até a porta aonde o garoto ainda tentava puxar, aproveito a porta aberta e a jogo para fora. Notando os mortos que nos seguiam se aproximando cada vez mais.
Ajudo Carl pegando na porta, e ele força, o ajudo forçando até que a porta vem em nossa direção batendo, fechando o vagão. O mesmo olha do outro lado, e encontra outra porta aberta, rapidamente Carl corre fechando a porta, com menos força agora.
E então um trovão ecoa alto me fazendo estremecer, observo em volta e vejo um outra porta que segue para o outro vagão, vou até a mesma a trancando com a chave que já estava na tranca.
Em seguida posso respirar fundo curvando minhas costas e apoiando as mãos no joelhos.

— Caramba — Murmuro até que batidas batem atrás de mim me fazendo ir imediatamente até o garoto em desespero. Eu tremia, e estava tão nervosa que não deixei de agarrá-lo.

Olho para trás derrubando a arma no chão, e vejo não um zumbi, como centenas batendo contra o vagão.

— Calma, agora tá segura — Ele diz em um sussurro

Me viro me soltando dos seus braços, me afastando, notando a escuridão que estava aqui dentro agora. Rapidamente tiro a mochila das costas, abro o zíper e coloco a mão a dentro tentando encontrar velas, me ajoelho colocando a mochila no chão, procurando, e ao encontrar suspiro de alívio. Procuro o isqueiro e relaxo os músculos tensos do meu corpo. Tento ligar mas a água que havia molhado impede, bufo frustrada e Carl se ajoelha pegando o isqueiro, ele assopra na intenção de secar, sopra e sopra e nada da chama vir, então ele continua assoprando, até que liga, e levanto a vela a acendendo. Acendo duas antes da chama do isqueiro desligar.

— Coloca em volta — Pede o garoto e afirmo, derramando um pouco de vela derretida no metal do chão. A grudo alí mesmo, em um lado e vou ao outro lado mais afastado.

Percebendo que estávamos na plataforma, no primeiro vagão de trem aonde fazia todo o trem se locomover. Engulo seco e me próxima da condução do trem, uma mesa aonde estava alavanca e botões, junto ao um botão de emergência que fazia  o trem se mexer.

— Vamos passar a noite aqui, até eles irem embora, ou eu pensar em alguma coisa — Avisa Grimes pegando umas cobertas e colchões de alguém que já dormiu aqui, o observo.

Walking on them ‐ TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora