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Madison Hillary Walsh
Presos a ilusões

Observava atenta a bomba posta atrás das escadas, ninguém se quer achou ainda. Olhando atentamente, dava para se perceber, vendo com calma podia se notar a pequena dinamite remendada com fios em torno dela, que mesmo pequena poderia causar um estrago enorme, havia alguns fios desencapado, tocando sobre a linha do explosivo dentro de um tijolo quebrado, estavam centralizados, com uma pequena luz que piscava indicando que ainda estava funcionando, prestes a soltar uma faísca pelo fio desencapado assim que eu ativasse um botão. Havia retirado os sensores de uma televisão, como se fosse um controle prestes a ligar uma TV. Foi difícil, mas Eugene facilitou meu trabalho.

- Esta quase na hora - Murmura Hannah atrás de mim

A olho de lado, tendo os braços cruzados e o corpo relaxado. Confusa sobre oque dizia franzi o cenho, ela levanta o dedo apontando para a parede do outro lado. Viro o rosto seguindo o olhar até um relógio, que indicavam onze horas e quarenta e poucos minutos. Preciono os lábios sem entender, meus olhos seguem até o corrimão de cima, aonde me perguntava do porque Carl e Negen demoravam tanto para aparecer.

- Como assim? - Questiono intrigada sobre oque ela esperava

- Maddy! Dios mío, ¡gracias a Dios que te encontré! - A voz de Louis me pega desprevenida, me viro em sua direção imediatamente

Ele agarra meus ombros e me remexe, seus olhos castanhos estavam mais abertos doque o normal, demonstrando desespero.

- ¡Te ves mejor, gracias a Dios! - Abaixo as sobrancelhas tentando traduzi‐lo, mas não entendo - Meu Papa, ele sumiu, ele desapareceu!!

O garoto me agarrava com força, com o olhar agitado, correndo de um lado para o outro com o olhar.

- Calma, céus, se acalme Louis! - Levanto os braços o segurando, ele fecha os olhos e respira fundo

- Santa Madre, eu lembro, o Negan, ele disse algo. Dios! - O garoto estava aterrorizado, com o olhar agitado e suava, estando um pouco úmido.

Pego em sua mão, seguro firme o mantendo calmo, sinto ela úmida e seu torço meio trêmulo. Ignoro, rapidamente o puxo saindo daquele canto aonde ficava com Hannah. Sigo para longe, a procura de seu pai, com os olhos atento e os passos ligeiros.
O garoto o tempo todo se mantinha agitado, se parecendo em desespero, como se esperasse algo pior.
Andamos de um lado ao outro, passando pelos comércios já fechados e as pessoas que agora, se juntavam. A maioria se aproximava de onde ficava a fornalha dos pães, parecia algum tipo de encontro aonde todos seguiam para o mesmo lugar, e sem entender oque faziam passava por eles, na intenção de seguir até a casa dos Morales. Poderia ter alguma pista por lá, algo que pudesse mostrar que seu pai estivesse por perto. Porém, um som de batidas ecoa pela fábrica inteira me chamando atenção. Imediatamente paro, assim como Louis que agora derramava lágrimas, o garoto me olha e me puxa para baixo, ele se ajoelha dobrando as pernas, me mantenho em pé sem entender oque estava havendo. Mas ele insiste em me puxar.

- Vocês sabem como é, oque vai acontecer é duro de assistir, eu não quero fazer isso. - Levanto a cabeça o vendo bem ao alto, e ao seu lado estava Carl. Com o olhar atento a multidão - Eu quero deixar para lá mas não posso, porque?

- As regras nos mantém vivos!! - Gritos e abafados de todos ecoam, em uma sinfonia única

E Louis me agarra com força me puxando contra o chão, antes que todos estivessem completamente ajoelhados, me ajoelho a força o encarando com repreensão, mas ele ignora ainda me encarando com o queixo levantado.

Walking on them ‐ TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora