Walking on them ‐ TWD

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Madison Hillary Walsh
Mãos suadas

Sentia o vento bater contra meu rosto, estava relaxada observando a vista das casas abandonadas e árvores, alguns troncos caídos no chão atrapalhando a estrada, fazendo Daryl curvar e passar entre elas, enquanto casas já destruídas permaneciam rachadas, algumas caídas e outras em pé ainda intactas.
Daryl pilotava fazendo a picape trancar e acelerar, tendo um ritmo completamente desgovernado, até eles pararem a picape.
Me levanto e me viro, apoiando meus braços no teto do carro, aonde havia apenas três lugares. Os observo sair do automóvel, levanto a cabeça percebendo a existência de um tronco atrapalhando o caminho.

— Fique com os olhos atentos, vou ver se dá para empurrar. — Explica Dixon, afirmo com a cabeça e o vejo se afastar, indo até uma árvore caída no meio do caminho

Engulo seco e observo Rosita seguir até a árvore atrás de Daryl, respiro fundo sentindo um vento gelado fazendo meus pelos arrepiarem, olho para os trilhos que tinham antes da árvore e sigo o olhar para a floresta, sabendo que passaríamos por alí se não conseguirem mexer a árvore.

— Você ficou muito tempo pelas estradas? — Escuto a voz de Denise, me agacho e a observo pela janela que tinha na traseira.

— É meu lar — Resmungo e ela levanta as sombrancelhas

— Mas, é assustador, dentro dos muros de Alexandria é seguro, tem sua casa e família lá — Ela dizia, amendrontada ao pensar em morar aqui fora

— Alexandria não é minha casa, e, nem minha família está lá. Todos morreram vivendo dentro dos muros, todos estão fracos e frágeis, mas logo irei embora e me livrarei de tudo e todos. — Digo lançando um sorriso sincero a ela, pensando em lareira e tudo que planejava pela frente — Mas isso fica entre nós, tabom?

Denise afirma com a cabeça e não retrubuí o sorriso, apenas vira o rosto olhando para frente. Até Rosita abrir a porta e a assustar de imediato.

— Vem Maddy, está tudo seguro. — Diz a mulher de rabo de cavalo, segurando um rifle nas mãos.

Com a mochila em minhas costas me levanto e pulo da picape, pisando sobre a estrada, sigo atrás de Rosita e a questiono.

— Achou algo?

— Mini garrafas de bebida, você tá afim de uma? — A mesma me olha com um sorriso contagiante no rosto, se animando pela conquista.

— Claro, quais opções tem aí? — Pergunto chegando ao seu lado

Rosita levanta a sacola e olha através dela e vejo pequenas garrafinhas de wisque, vodka, gin, vinho e mais alternativas, provavealmente usado como shots em bar.

— Não vai tomar merda nenhuma! — Daryl aumenta o tom de voz, se afastando da picape aonde pegou sua mochila.

— Céus Daryl, olhe o tamanho não vai fazer mal. — Aviso não achando ruim beber um pouquinho de algo que nunca experimentei.

— O problema é sua idade, Daryl está certo em te repreender, olhe você tem apenas catorze anos. — Denise se intromete me fazendo a olhar incrédula

— Dezesseis, e daqui uns meses dezessete! — A olho avisando

— E você Denise, quer um pouco? — Rosita a olha